O especial de Natal do Porta dos Fundos intitulado "A Primeira Tentação de Cristo", gerou muitas críticas tanto contra a produtora como a Netflix por exibir a produção, e em função das críticas, teve a exibição suspensa pela Justiça do Rio de Janeiro na última quarta-feira (8/1).
As criticas a produção do Porta dos Fundos é em razão de como retratou a Jesus no Especial, sugerindo que o mesmo tivesse uma relação homossexual após passar 40 dias no deserto.
A liminar que determinou que a exibição do especial seja suspensa foi assinada pelo desembargador Benedicto Abicair, da 6ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, e foi tomada após ele aceitar o pedido da associação católica Centro Dom Bosco de Fé e Cultura, que na primeira instância teve negado o pedido.
Como a decisão é liminar e provisória, o desembargador defendeu a liberdade de expressão, imprensa e artística não é absoluto. Conforme publicação do G1 a liminar foi proferida como recurso de cautela para acalmar os ânimos até que o mérito do caso seja julgado.
Em primeira instância o pedido para suspender a produção do Porta dos Fundos foi negada
O desembargador afirmou ainda que a suspensão é mais adequada e benéfica para a sociedade brasileira, que é em sua grande maioria cristã. A decisão liminar saiu após a Justiça negar o pedido de liminar em primeira instância.
A negativa foi da juíza Adriana Jara Moura, da 16ª Vara Cível, que afirmou que o filme não viola o direito da liberdade de crença de forma a justificar a censura pretendida.
Com o pedido aceito em uma segunda instância, a exibição do material está suspensa, além da produção, trailers, making of, propaganda e qualquer publicidade do especial do Porta dos Fundos também estão suspensas pela decisão da Justiça.
A assessoria da Netflix plataforma que exibe o especial informou que ainda não foi notificada sobre a decisão e, que não vai se pronunciar sobre o caso. A produtora Porta dos Fundos afirmou que também não foi notificada sobre a decisão.
*Com informações do G1