A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) vai retomar nesta quinta-feira (6/2) a análise de proposta do edital para o leilão da quinta geração de telefonia móvel (5G).
O processo ainda não foi concluído devido a um pedido de vistas pelo conselheiros Moíses Moreira, mesmo sendo o propositor do projeto, em dezembro do ano passado. Conforme vem sendo discutido, a proposta prevê uma ampliação da faixa 3,5 GHz, que a faz mais interessante para as empresas de telefonia.
De acordo com a proposta uma faixa de 100MHz mais será incrementada para reduzir a interferência do serviço 5G no sinal da televisão parabólica. O leilão para a implantação da tecnologia 5G terá quatro faixas de frequência sendo elas de 700 MHz, 2,3GHz, 26GHz e 3,5GHz. A última faixa ofertada no leilão é a que mais interessa as empresas.
Antes da retomada da proposta de leilão para a implantação da tecnologia, o Governo Federal publicou essa semana uma portaria, com as diretrizes que a Anatel deve seguir para elaborar o edital do 5G.
Conforme a portaria as portarias serão responsáveis por arcar com os custos para solucionar os problemas de interferência de telefonia no sinal da TV parabólica.
As empresas tem como proposta para implementar a tecnologia, o uso de uma faixa extra de 100MHz no 3,5GHz, com intuito de diminuir a interferência. Mas, no caso de interferência persistir, um filtro pode ser usado ou instalado na parabólica afim de evitá-la.
Como o processo para o leilão para implementação da tecnologia 5G está em discussão, a previsão é que o edital seja publicado em 2020, mas o leilão seja feito apenas em 2021.
*Com informações do G1