O vigilante patrimonial Walson Diogo Lima Ayala criticou a maternidade onde o filho nasceu, e a criança morreu, foi encontrada em meio a lençóis sujos na unidade de saúde que fica em Corumbá, a 415 quilômetros de Campo Grande.
Em entrevista ao portal de notícias G1 o vigilante afirmou que os responsáveis pela maternidade trataram o caso de maneira chula. "Para eles é uma coisa chula, mas para a família não é. É o meu filho e isso está errado". O recém-nascido foi velado no último fim de semana após ficar três dias internado com diagnóstico de icterícia.
A família do menino acredita que o atendimento médico prestado foi inadequado. De acordo com a publicação na última sexta-feira (6), o menino teve uma parada cardíaca e morreu na madrugada de sábado (7). A polícia foi chamada para investigar o caso e um inquérito policial instaurado para apurar a morte do bebê.
O delegado do caso William Rodrigues afirmou que ouviu um parente da criança e que foi feita a perícia necroscópica, além disto a equipe policial apura se alguém teve culpa na morte do recém-nascido. Conforme o investigador após a conclusão do inquérito, o caso pode evoluir para homicídio culposo ou omissão, que são as linhas de investigação seguidas pela polícia neste momento.
Por outro lado a Secretaria de Saúde de Corumbá emitiu uma nota informando que acompanha o caso junto a administração do hospital. A maternidade onde a criança foi encontrada em meio aos lençóis sujos de sangue, também se manifestou por meio de nota e afirmou que foi aberta uma sindicância para identificar os responsáveis sobre o caso, principalmente por não terem seguido o protocolo padrão de acondicionamento de corpos de recém-nascidos.
Bebê nasceu com problemas de saúde e ficou internado por três dias
De acordo com o periódico, a criança nasceu no dia 4 de março e recebeu o nome de Killian Lima de Carvalho, com problemas de saúde. Entretanto, o bebê não resistiu e morreu na madrugada de sábado (7/3), mas a família foi informada quatro horas depois da morte da crianças. Todavia, ao chegar na maternidade, os familiares do recém-nascido se chocaram com a situação na qual encontraram a criança.
A família disse em depoimento que o bebê nasceu com icterícia, a pessoa fica com a pele e os olhos amarelados, e pode evoluir para outros problemas e até mesmo causar a morte. A mãe de Killian foi submetida a uma cesariana no dia do nascimento da criança e tudo correu bem, todavia algumas horas mais tarde, eles perceberam que o recém-nascido estava amarelado, e no dia seguinte o bebê passou por uma bateria de exames, e o resultado não foi entregue a família até o momento.
De acordo com a matéria veiculada, após dois dias de internação e ser submetido a uma bateria de exames, o recém-nascido apresentava a pela com um tom alaranjado e secreções pelo nariz. No depoimento a família afirmou ainda que o médico não atendeu mais os chamados das família, após o parto.
Durante o período que esteve com o bebê, a família levou a criança para tomar banho de sol e nesse momento encontrou outro médico, que encaminhou a criança para outros procedimentos. Infelizmente, momentos depois a família foi informada que caso a criança não melhorasse levaria o menino para a capital Campo Grande.
Após receber a notícia sobre a morte do filho, a tia do bebê foi com uma enfermeira até o necrotério para ver o corpo, a sala em questão estava fechada, e a enfermeira abriu outra porta, onde encontraram o corpo do recém-nascido junto com lençóis sujos e o corpo de Killian cheio de formigas, até mesmo as roupas da crianças sumiram.