Comprar um carro não é mais o sonho de muita gente. Os impostos são caros, a manutenção também, e nessa onda de aplicativos de mobilidade, a economia fala mais alto. Pensando justamente nisso o Ministério da Economia vai expandir a utilização do TáxiGov, que deve substituir os carros oficiais de órgãos federais de Mato Grosso e Minas Gerais.
Desde sexta-feira (28), os órgãos federais localizados em Mato Grosso e Minas Gerais poderão apresentar, através das Intenções de Registro de Preços (IRP) nº 02/2020 e nº 03/2020, suas necessidades relacionadas ao serviço de transporte administrativo de servidores públicos. O TáxiGov garante facilitar a mobilidade de funcionários para que desenvolvam suas funções institucionais nas capitais e regiões metropolitanas descritas no Termo de Referência.
Com a autorização das IRPs, poderão ser realizadas a contratação de serviços de táxi, transporte individual de passageiros, transporte por locação de veículos por demanda ou ainda transporte por aplicativo. A duração do contrato será de 12 meses, podendo ser prorrogado por até 60 meses. Algumas das exigências do contrato está que os carros tenham quatro portas, ar-condicionado e monitoramento via aplicativo com GPS.
Através do Portal de Compras, de acordo com as orientações que serão publicadas pelo Ministério da Economia, os órgãos e entidades deverão lançar suas demandas até o dia 13 de março de 2020, afim de solicitar o serviço.
Economia para o Governo
O TáxiGov começou a ser utilizado desde 2017 no Distrito Federal. Atualmente, 50 órgãos e entidades fazem uso do aplicativo somente no DF. No Rio de Janeiro, o serviço teve início em outubro de 2019 e 11 órgãos e entidades já assinaram contrato com o governo federal. Até julho, mais 40 instituições do governo federal no estado devem adotar a ferramenta. A estimativa de economia para 2020 com a medida é de, pelo menos, R$ 13,6 milhões.
Já o estado de São Paulo começou a usar a ferramenta em dezembro do ano passado (2019), por três entidades; outros 16 órgãos devem aderir até setembro. A economia esperada ao final do ano é de R$ 5,4 milhões.
*Com informações do G1