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Nesta segunda-feira (6), em entrevista a Rádio Bandeirantes, o ministro da educação Abraham Weintraub, rebateu as acusações de racismo que recebeu da embaixada chinesa por uma postagem em sua rede social Twitter e garantiu que pedirá desculpas caso a China forneça respiradores ao Brasil a preço de custo.
Por meio de uma postagem no último domingo (5), o ministro criticou a China em seu Twitter usando quadrinhos da Turma da Mônica que insinuavam que o país asiático sairá fortalecido da crise atual, provocada pela pandemia do coronavírus.
A Embaixada da China no Brasil, em resposta disse que as declarações são absurdas e desprezíveis, contém cunho racista e objetivos indizíveis. De acordo com portal Band Uol, a embaixada destacou que a atitude causou influências negativas no desenvolvimento saudável das relações bilaterais entre a China e o Brasil. Só em 2019 o comércio bilateral entre os dois países movimentou US$ 98 bilhões.
Durante entrevista à rádio Abraham Weintraub declarou: “se eles venderem corretamente os mil respiradores, eu fico de joelhos em frente à embaixada, peço perdão e digo que fui um imbecil” e explicou ainda que retirou a postagem à pedido de um amigo, que segundo ele não se trata do presidente Jair Messias Bolsonaro (sem partido).
"Eu não pedi desculpas. Eu só retirei o post porque me pediram” enfatizou o ministro após defender que o novo coronavírus surgiu de hábitos alimentares dos chineses, e que eles deveriam ter alertado o mundo a produzir respiradores mas preferiam lucrar com o fato.
O embaixador da China no Brasil Wanming Yang, disse hoje (6), que a China espera um posicionamento oficial do Brasil sobre a declaração do ministro da educação. Em 18 de março, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL), já havia publicado que a China era responsável pela crise do Covid-19.
