As exposições de terceiros em relação a brigas de cais nas redes sociais deram um salto de 431% desde o início do período do isolamento social causado pelo momento de prevenção a pandemia do coronavírus.
O estudo divulga um levantamento do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FSBP) em parceria coma empresa de pesquisas Decode Pulse.
No total, foram analisadas 52.315 menções no Twitter, das quais 5.583 apontavam os casos de agressões domésticas contra mulheres.
No estudo do FBSP sobre brigas de casais, além do aumento de mensagens na rede social, foi verificado que:
- 25% dos relatos foram feitos às sextas-feiras;
- 53% foram publicados à noite ou na madrugada, entre 20h e 3h;
- 67% dos relatos foram de mulheres.
Como denunciar e pedir ajuda em caso de violência contra a mulher
As delegacias especializadas são umas das mais importantes portas de entrada das denúncias de agressão. A lei Maria da Penha estabelece que, após o Boletim de Ocorrência (B.O.), o caso seja remetido ao juiz em, no máximo, 48 horas. A justiça também tem 48 horas para analisar e julgar a concessão das medidas protetivas de urgência.
PM - Disque 190
Quando não há uma delegacia especializada para esse atendimento, a vítima pode procurar uma delegacia comum, onde deverá ter prioridade no atendimento. Ou pode pedir ajuda por meio do telefone 190. Nesse caso, uma viatura da Polícia Militar é enviada até o local.
Disque 180 - Central de Atendimento à Mulher
Outro canal de entrada de denúncias é a central telefônica Disque-Denúncia, criada pela Secretaria de Políticas para Mulheres (SPM). A denúncia é anônima e gratuita, disponível 24 horas, em todo o país.
Com Informações do G1