Após aparecer em um vídeo e ser identificado como o autor das agressões a um grupo de enfermeiras, que protestavam na Praça dos Três Poderes de forma pacífica, o funcionário do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) Renan da Silva Sena foi demitido.
Renan atuava no ministério como analista de projetos do setor socioeducativo de maneira terceirizada, por ser contratado da G4F Soluções Corporativas Ltda. A empresa foi contratada por R$ 20 milhões para prestar serviços nas áreas de apoio administrativo e operacional ao ministério, que confirmou a demissão de Renan na última segunda-feira (4/5).
Conforme publicação Metrópoles Renan é um grande apoiador do presidente da República, com diversas mensagens postadas nas redes sociais em apoio ao chefe do executivo nacional.
Após ser identificado como o agressor das enfermeiras, suas redes sociais ficaram cheias de comentários de internautas protestando contra a atitude. Em apenas uma publicação havia mais de 50 mil comentários e que dizia o seguinte "Ameaçar mulher é fácil, né, covarde?".
Ministério confirmou em nota a demissão do funcionário que agrediu as enfermeiras
Em nota enviada ao periódico, o ministério confirmou que Renan não integrava mais a equipe que presta serviços terceirizados e que o colaborador não tem mais nenhum acesso à rede de dados ou informações internas do órgão.
A pasta informou ainda que Renan foi contratado no dia 5 de fevereiro pela empresa terceirizada após um processo seletivo. O MMFDH explicou também que a G4F contrata profissionais com base nos critérios técnicos definidos pela pasta, estabelecidos pelo termo de referência que foi base para a contratação da empresa.