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O grupo paramilitar de apoio ao presidente Jair Bolsonaro (Sem partido), 300 do Brasil, é alvo de uma operação da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) neste domingo (21). A ação é conduzida pela Coordenação Especial de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Cecor) e cumpre mandados de busca e apreensão em um dos pontos de apoio do grupo.
A operação ocorre em uma chácara, na cidade de Águas Claras, com duas casas e barracas instaladas no local, no imóvel há duas câmeras de segurança que cobre toda a extensão da chácara.
Durante a ação policial, as equipes encontraram fogos de artifícios, manuscritos com planos de ações e discursos, cartazes, aparelhos de telefone, um facão, um cofre e outros materiais destinados a manifestações.
Ao todo 30 policiais do Cecor, Divisão de Operações Especiais e da Divisão de Operações Aéreas participam da operação. O grupo é suspeito de crimes de milícia privada, ameaças e porte de armas.
Líder do 300 do Brasil, Sara Winter segue presa
A digital influencer Sara Winter apontada como líder do grupo, foi presa na última segunda-feira, pela Polícia Federal (PF) no âmbito do inquérito das Fake News que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF).
A líder do grupo ficou dois dias na sede da PF, entretanto foi transferida para a penitenciária feminina do Distrito Federal (DF). Durante a semana, o Ministério Público Federal (MPF) denunciou a influencer pelos crimes de injúria e ameaças contra o ministro do STF, Alexandre de Moraes.
A defesa de Sara Winter tentou junto a ministra do STF, Cármen Lúcia, um pedido de habeas corpus, entretanto o pedido foi negado pela ministra.
*Com informações do Metrópoles
