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Ativista que denunciou Neymar por homofobia e ‘formação de quadrilha’, sofre ameaças de morte

Com o vazamento de um áudio do Neymar em conversa com seus amigos, que ele chama seu ex-padrasto, Tiago Ramos, de ‘viadinho’ e seus ‘parças’ sugerem colocar cabo de vassoura no ânus ou até mesmo matá-lo, um documento com denúncias foi protocolado no Ministério Público de São Paulo, na última segunda-feira (8), pedindo a prisão preventiva dos envolvidos. O autor da denúncia pelo crime de homofobia, o ativista LGBTI+ Agripino Magalhães, revelou que está sofrendo ameaças de morte.

Segundo a coluna de Fábia Oliveira, do O Dia, Agripino deu entrada nesta quinta-feira (11) no Ministério Público com um pedido de inquérito para apurar as ameaças de morte que vem sofrendo desde que entrou nas Justiça contra o jogador.

“Recebi mensagens pesadas nas redes sociais, mas comecei a ficar assustado mesmo com as ligações telefônicas. As pessoas me ameaçam e demonstram saber da minha rotina, da minha vida. Estou com medo”, contou Agripino.

À coluna, ele contou que seu advogado já estuda uma forma de pedir proteção especial para a polícia caso as ameaças continuem. Agripino confirmou que, além de denunciar Neymar e seus amigos, pediu na Justiça a apreensão do passaporte do atacante do Paris Saint-Germain, na França, para que o jogador não deixe o país e, consequentemente, atrapalhe as apurações de um possível inquérito sobre o caso.

As falas homofóbicas, o incentivo as agressões físicas, sodomia empalamento de criatura humana contra Tiago Ramos são provas de um crime. O ativista pede uma indenização de R$ 2 milhões, que serão destinados a uma ONG LGBTQ+.

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