O ex-funcionário do governo, Renan Sena, que é investigado por agredir enfermeiras na praça dos Três Poderes, no dia primeiro de maio deste ano, foi preso pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) no último domingo (14/6) pelos crimes de calúnia e injúria, ao divulgar vídeos com ofensas a autoridades dos três poderes e o governador do Distrito Federa (DF) Ibaneis Rocha (MDB). Renan foi levado à delegacia, onde prestou depoimento e foi liberado após assinar um termo de comparecimento em Juízo.
O delegado do caso, Giancarlo Zualini, afirmou que o ex-funcionário do ministério comandado por Damares Alves, é suspeito de narrar o vídeo, onde manifestantes que apoiam o presidente Jair Bolsonaro (Sem partido) atiram fogos de artifícios contra o Supremo Tribunal Federal (STF). Após o ataque o presidente do STF, ministro Dias Toffoli, entrou com uma ação contra Renan na Polícia Federal (PF) e Procuradoria-Geral da República (PGR), na qual ressalta as denúncias pelos ataques e ameaças ao STF e ao Estado Democrático de Direito.
O presidente do STF salienta no documento o uso das redes sociais de Renan, e de outros participantes ou financiadores, podem também responder pelo crime de organização criminosa, devido aos ataques ao Supremo.
Ex-funcionário do governo é investigado por injúria após agredir enfermeiros no dia 1º de Maio
No documento Dias Toffoli pede a adoção das medidas necessárias para o processo de investigação e persecução penal. Vale lembrar que o suspeito detido, é investigado por injúria, ato praticado no dia 1º de Maio, quando na ocasião ele xingou e cuspiu em enfermeiras que faziam um protesto silencioso na praça dos três poderes, pelas vítimas da Covid-19.
O vídeo que Sena aparece fazendo ataques aos presidentes da Câmara Rodrigo Maia (DEM-RJ), do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP) e do governador do DF, Ibaneis Rocha além do presidente do STF, Dias Toffoli, ganhou as redes sociais no último domingo.
No vídeo o ex-funcionário do ministério afirma que foi ameaçado por órgãos de segurança, e afirmou que vive em uma "ditadura comunista", além de chamar autoridades de "bandidos"
*Com informações do G1