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Uma funcionária do (TJDF) é presa no último domingo (14), após bater contra a viatura da Polícia Civil, na tentativa de impedir que o ex-funcionário do governo federal Renan Sena - seguidor do presidente Jair Bolsonaro foi detido. Conceição de Andrade foi contida e autuada por desacato e resistência.
Segundo informações do G1 Conceição, deixou a prisão logo após pagar fiança de R$ 1,5 mil. A assessoria tentou entrar em contato com a defesa, mas não teve resposta.
A servidora ocupa o cargo de analista judiciário no 2º Juizado Especial Cível de Águas Claras. Segundo o TJDFT, a mulher estava fora do expediente durante o domingo e não deve responder administrativamente.
"A servidora apontada pelo episódio de desobediência não agiu em nome do Tribunal, mas claramente como cidadã civil, ou seja suas ações foram praticadas durante o final de semana e, consequentemente, não estava em horário de trabalho. Portanto não está caracterizada infração disciplinar que faça jus a pronunciamento da instituição" informou o TJDFT.
De acordo com tribunal, Conceição "deverá responder as consequências de seus atos perante a autoridade competente".
Segundo a Polícia Civil, Sena foi identificado dentro de um carro, junto com Conceição, na altura do Setor de Indústrias Gráficas (SIG), região onde fica o TJDFT. O bolsonarista estava como passageiro.
Sena responde a um inquérito por injúria e calúnia em desfavor de autoridades dos Três Poderes. Ele também é investigado no caso do episódio de uma ação que desferiu fogos de artifício contra o Supremo Tribunal Federal. Ele foi liberado após assinar um termo de comparecimento em juízo.
Os registros da ocorrência retratam os detalhes da abordagem que quase resultou em tragédia "boletim de ocorrência descreve que a servidora "desobedeceu ao comando dos policiais para parar o veículo" além de "arrancar com o carro arrastando um agente policial por alguns metros".
Sena foi retirado do banco do passageiro do veículo pelos policiais e conduzido à Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC), segundo a corporação.
Logo após, Conceição acompanhou os policiais e "entrou na contramão diversas vezes". Na chegada a delegacia, a mulher teria colidido o próprio veículo contra um carro da PCDF.
A equipe da Polícia Civil ainda contou que a servidora estava muito nervosa e que foi "necessário a utilização de spray de pimenta para garantir os procedimentos da integridade física dela e dos policiais".
*Com informações do G1
