O chefe do executivo Jair Bolsonaro (sem partido), agradeceu o Congresso Nacional e enalteceu os "valorosos parlamentares", que têm apoiado as pautas do seu governo. O presidente não relatou a manutenção do veto presidencial pela Câmara dos Deputados, sobre os reajustes a servidores, mas fez votos de reconhecimento aos que votaram por manter o veto após impedimentos do Senado.
Durante uma cerimônia de entrega de residências populares em Mossoró, no Rio Grande do Norte, nesta sexta-feira (21), o presidente fez o pronunciamento: "Gostaria de agradecer a grande parte do Congresso Nacional, onde temos valorosos parlamentares, que têm nos dado o apoio para que este sonho, para que este objetivo seja concretizado. Obrigado, senhores parlamentares", declarou.
No término do discurso, o presidente modificou o slogan de campanha, a exemplo do que vem fazendo por todos os estados por onde tem passado. "Brasil acima de tudo, Rio Grande do Norte acima de todos".
Bolsonaro revindicou a derrubada do veto pelo Senado e afirmou a apoiadores que seria "impossível governar o Brasil" se a Câmara dos Deputados conservasse a anulação. Mais acirrada foi a fala do ministro da Economia, Paulo Guedes, que proclamou de "crime" a decisão dos senadores, que resultaria em aumento de gastos.
"Vai dar um prejuízo de R$ 120 bilhões pro Brasil. Então, eu não posso governar um país, se esse veto for mantido na Câmara, é impossível governar o Brasil, é impossível, tá certo? Não é só minha, é de todo mundo a responsabilidade de ajudar o Brasil a sair do buraco", ressaltou a apoiadores.
Segundo o site Metrópoles, o congelamento de salários foi uma compensação de estados e municípios ao repasse de R$ 60 bilhões do governo federal para que as entidades federadas pudessem compensar perdas causadas pela pandemia do Covid-19.