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Alvo de operações da Polícia Federal (PF) por fraudes na saúde, o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC) foi afastado nesta sexta-feira (28/8) pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Com o afastamento do atual governador do estado, o vice Cláudio Castro assume o cargo. Além de Witzel que foi afastado do cargo, o STJ expediu mandados de prisão em desfavor do Pastor Everaldo (presidente do PSC), do ex-secretário de Desenvolvimento Econômico, Lucas Tristão e do médico e ex-prefeito de Volta Redonda, Sebastião Gothardo Netto.
Conforme a publicação do G1. A operação cumpre também mandados de busca e apreensão contra a primeira dama Helena Witzel, o presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) André Ceciliano (PT), no Palácio do Guanabara e em desfavor do desembargador Marcos Pinto da Cruz.
Wilson Witzel foi afastado do cargo devido aos desdobramentos das Operações Favorito e Placebo, que foram deflagradas em maio desde ano, e também em função da delação premiada do ex-secretário de Saúde, Edmar Santos.
De acordo com a Procuradoria-Geral da República (PGR) o governo do Rio de Janeiro criou um esquema de propina para a contratação emergencial e liberação de pagamentos a organizações sociais (OSs), que prestam serviços no RJ, principalmente nas áreas da saúde e educação.
Conforme a PGR, o governador do Rio, usou o escritório de advocacia da esposa, para receber o dinheiro desviado e por meio de quatro contratos simulados com valor aproximado de R$ 500 mil, cada um com valor de R$ 15 mil por mês.
O ministro Benedito Gonçalves do STJ, que determinou a operação desta sexta-feira, levou em consideração outras duas ações, uma na qual durante a Operação Favorito, terminou com a prisão de Mario Peixoto e a outra na Operação Placebo que fala sobre os desvios do dinheiro que tinha como destino à montagem de ao menos seis hospitais de campanha para o tratamento da Covid-19 no Rio de Janeiro.
