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Floresta Amazônica perdeu em 18 anos o equivalente a seis estados do RJ, diz IBGE

A floresta amazônica perdeu esse ano 269,8 mil km de matas, o equivalente há seis estados do Rio de Janeiro, mais que a área do Reino Unido, diz pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O IBGE analisou todas as mudanças do uso das terras nos biomas brasileiros neste período de seca, para transformar todas as áreas em pastagem. No período que foi analisado, a proporção de terras da floresta amazônica usada para pastagem cresceu 71%, passando de 248,8 mil km, em 2000 para 426,4 mil em 2018.

No entanto, o IBGE avaliou que a conservação das matas em pasto não se traduziu em ganhos de produção. Apesar de ocupar muitas terras e pastos, isso não gera emprego nem renda, explica Maria Luísa da Fonseca Pimenta, gerente de contas estatísticas ambientais do IBGE.

A ideia de analisar e fazer um estudo sobre as áreas naturais remanescente no país e expor em detalhes, e isso ajuda muito a preservar a floresta. A metodologia leva em conta os estoques dos recursos naturais e os reflexos das atividades econômicas em todos os biomas após a perda da vegetação original.

O estudo mostrou que houve uma desaceleração nas perdas das áreas naturais em todo o brasil, mas todos os biomas terrestres tiveram saldo negativo entre 2000 e 2018. No total a perda de cobertura da vegetação nativa chegou a quase 500 mil km na soma dos diferentes ecossistema.

Os pesquisadores destacam que antes, o arco do desmatamento era mais visível nas bordas dos biomas. Houve uma interiorização considerável nas construções das estradas e nas margens de rios e adjacências de obras. A lógica de construção das estradas que são identificadas na nossa base cartográfica as pesquisas não trata de fazer correlações evidente.

Apesar disso, o pantanal foi o bioma brasileiro que teve as menores perdas de matas naturais no período de 2000 a 2018.

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