Na manhã da última quarta-feira (28) o presidente Jair Bolsonaro publicou um decreto no qual abria caminho para privatização de unidades do Sistema Único de Saúde (SUS), no entanto a repercussão negativa de tal atitude fez com que Bolsonaro revogasse o decreto no mesmo dia.
Conforme previa o decreto, o Ministério da Economia ficava autorizado a fazer estudos para incluir Unidades Básicas de Saúde (UBS) no Programa de Parcerias de Investimentos da Presidência (PPI).
Na noite de ontem foi publicada uma edição extra do Diário Oficial da União, no qual Jair Bolsonaro revogou o decreto. Porém, a decisão de voltar atrás foi publicada antes em uma rede social do presidente.
Jair Bolsonaro alegou falta de recursos para concluir UBS e UPAs inacabadas no país
Na publicação Bolsonaro afirma que há quatro mil UBS e 168 Unidades de Pronto Atendimento (UPA) inacabadas, e que ainda faltam recursos para concluir as obras e para aquisição de equipamentos e contratação de pessoal.
O presidente diz também na publicação que o decreto 10.530 foi revogado, pois o mesmo estava visando a conclusão das obras e permitir o usuário buscar uma rede privada para ter o atendimento com os custos sendo pagos pela União.
Bolsonaro acrescentou ainda a publicação que a iniciativa não mostrava uma privatização do SUS, mas que tal decreto pode ser reeditado no futuro.