Nesta terça-feira (6), Polícia Federal (PF) prendeu a quadrilha que realizava tráfico internacional. Eles faziam parcerias com funcionários do aeroporto e criaram empresas falsas para exportar drogas e qualquer outra mercadoria de entorpecentes ou algo ilícito para outro país.
A operação feita para pegar os traficantes, foi nomeada de Overload, (em português, sobrecarga), e teve apoio das polícias Civil, Militar, Rodoviária, Receita Federal e também da corregedoria da Polícia Militar. As investigações começaram em Fevereiro deste ano.
A apreensão foi feita no Aeroporto de Viracopos em Campinas, São Paulo. Durante a abordagem dois criminosos foram mortos e cerca de 35 mandados de prisão e 44 de busca e apreensão foram cumpridos.
Segundo o delegado Edson Geraldo, chefe da PF em Campinas, "Eles montaram uma empresa paralela de logística para oferecer serviços de envio de droga para fora do país a quem tivesse interesse. Eles estavam abertos para fazer negócios com qualquer um" relatou o delegado.
Em suas palavras o chefe da PF disse que os traficantes estavam abertos a fazer qualquer parceria. Cada pessoa que atuava no carregamento recebia cerca de R$ 50 mil. As prisões foram feitas em quatro regiões do Brasil: São Paulo, Mato Grosso, Amazonas e Rio Grande do Norte.
Durante o confronto com a PF, dois criminosos foram mortos, um deles já possuía ficha na polícia, por roubo e homicídio, enquanto o outro não tinha nenhuma passagem. As mortes aconteceram em Campinas, a policia declarou que será aberto um inquérito para investigar as mortes.
A operação Overload prendeu 33 homens e duas mulheres, entre eles um policial militar e um policial civil. Em Monte Mor (SP), um dos endereços investigados, foram apreendidos em dinheiro R$ 180 mil.
A concessionária Aeroportos Brasil Viracopos , relatou que cooperou com informações para as investigações da policia.