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Nesta quinta-feira (3) o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ) afirmou que a baixa Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro reflete “o tamanho da desorganização do governo”.
Conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no terceito semestre desse ano, o PIB cresceu 7,7% em comparação com os três meses anteriores. Porém, o crescimento foi insuficiente para recuperar as perdas vistas no ápice da pandemia de coronavírus no país.
Maia ainda definiu a ideia do ministro da Economia, Paulo Guedes, de manter a meta flexível para as contas públicas de 2021, pelo o que disse se trata-se de “uma jabuticaba brasileira”.
“[Estou] Impressionado com essa coisa de meta flexível que o Paulo Guedes está inventando. Primeira promessa que fizeram é que iam acabar com o déficit primário, agora não querem meta para não acabar com contingenciamento, isso é uma sinalização muito ruim. Temos que aprovar uma meta”, disse Maia.
“Queremos que o governo diga, como o Copom diz quando toma uma decisão sobre juros, qual é a tendência para que não haja sempre o risco de incerteza, que ela possa ser restabelecida com a execução orçamentária, mas não ter meta ou ter meta flexível é uma jabuticaba brasileira”, completou.
O governo discute a medidade de uma meta flexível nesse momento devido previsões de um aumento nas dificuldades financeiras ocasionadas pela pandemia do novo coronavírus. Em que por conta da queda da arrecadação, dívida em alta e poucos recursos livres, a equipe econômica procura saídas para manter investimentos em 2021.
Para se adaptar às estimativas de receitas e despesas do ano, o governo propôs o Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO), que faz com que o valor da meta mude ao longo de 2021. Com isso, o jornal Folha de S.Paulo informou que Paulo Guedes pretende deixar de enviar a meta fixa para o resultado das contas, o que teria irritado Rodrigo Maia.
