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Ministro da Saúde cogita 9 milhões de doses da vacina Coronavac para o país

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello participou de sessão plenária semipresencial no Senado Federal, para questionar o Plano Nacional de Imunização contra a Covid-19 e, afirmou que a pasta prenuncia a distribuição de 9 milhões de doses da Coronavac em janeiro, para todos os estados e municípios do Brasil.

Conforme o planejamento do ministro, no primeiro mês de 2021, o país receberá 500 mil doses da Pfizer/ BioNTech; 9 milhões de doses da Coronavac, produzida pelo Instituto Butantan; 15 milhões da Oxford/ Astrazeneca.

"A data exata é o mês de janeiro. Pode ser dia 18 de janeiro, 20 de janeiro. Mas só se pudermos compreender que o processo é que vai nos dar data e nos dar novo desenho. Isso tudo dependendo do registro da Anvisa, que é o que nos garante segurança e eficácia", ressaltou.

No encontro com os senadores, o titular da pasta sustentou que o governo brasileiro "não abre mão de nenhuma vacina" desenvolvida contra o novo coronavírus, mas declarou que, neste primeiro momento, o cronograma do ministério está sendo moldado a partir das pressões de entrega dos umunizantes da Coronavac, Astrazeneca e da Pfizer.

Ainda durante a sessão, Pazuello defendeu que o Brasil não está tardio no comparativo com outros países, no que se refere à vacinação contra o novo coronavírus. Ele declarou que o país "está na vanguarda".

"Nós fechamos com todas as empresas que nos procuraram e estamos abertos a todos os laboratórios. É preciso compreender o que está acontecendo lá fora, no mundo. Nós estamos na vanguarda, não estamos atrasados", afirmou o ministro da Saúde aos senadores.

Segundo o site Metrópoles, Pazuello argumentou também que a assinatura do termo de consentimento para quem aceitar se vacinar com umunizantes ainda sem registro no país "não é uma invenção do governo brasileiro".

"O termo de consentimento é para antes do registro, antes da comprovação da eficácia. A federação russa está vacinando sem a fase 3 [das pesquisas] e isso é uma decisão de Estado, que nós não tomaremos no Brasil".

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