Após ser cotada e negar convite para assumir o Ministério da Saúde, a médica Ludhmila Hajjar disse que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), ao falar sobre os ataques que ela e sua família receberam respondeu "que faz parte, que ele também sofre", se referindo a seu cargo como político.
Ludhmila revelou a GloboNews que sofreu ameaças de morte após ter sido cotada para o lugar do general Eduardo Pazuello, quando foi divulgado uma possível saída do atual ministro da pasta. “Fiquei assustada, mas não tenho medo”, afimou ela.
A médica cardiologista ainda contou que teve o número de celular divulgado em diversos grupos de WhatsApp pelo Brasil, recebendo inúmeras mensagens ofensivas e chegando até mesmo a ser perseguida dentro do hotel em que estava hospedada.
Segundo Ludhmila, foram três tentativas de entrar em seu quarto de hotel durante a madrugada, quando estava hospedada em Brasília. Ainda de acordo com ela, os invasores teriam afirmado que ela esperava por eles, para tentar ter contato com a médica. Além disso, os invasores tinham o número de celular dela e diziam fazer parte da equipe de Ludhmila.
Sobre ter recusado o convite de Bolsonaro, a médica disse que apesar de ter ficado “um pouco assustada” com as ameças, esse não foi o motivo da recusa. “Eu não tenho medo. São pessoas radicais, que estão polarizando o Brasil”, afirmou Ludhimila.
*Com informações do Metrópoles.
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