Na noite desta terça-feira (20), o avião que saiu da pista no Aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte, durante a tarde, fez uma série de pousos e decolagens do terminal pouco antes do acidente. A aeronave, um Learjet LR-35, escorregou para fora da pista e partiu-se ao meio com três tripulantes em seu interior, sendo que dois deles estavam na cabine.
De acordo com o Corpo de Bombeiros mineiro (CBMG), havia três pessoas no avião, o copiloto Eustáquio Avelar, de 76 anos morreu após ficar preso entre as ferragens, o piloto, Gabriel dos Santos Nazaret, 28 anos, que estaria em treinamento foi retirado dos destroços em estado grave e levado para o Hospital João 23 e a terceira vítima, Osmar Mulina Pereira Filho de 31 anos, teve ferimentos leves e conseguiu sair sozinho do jato logo após o acidente.
O acidente assustou moradores da região. "No ano passado teve um outro que caiu. Temos que ficar bastante alerta agora", disse Reginaldo de Souza, de 46 anos, funcionário publico e morador do Bairro São Bernardo.
O acidente ocorreu por volta das 14h, pouco antes do acidente, o avião fazia procedimentos de arremetida, que é quando o piloto suspende o pouso e retoma potência para uma nova decolagem, como é nomeada a manobra de pouso, aceleração e decolagem, eram parte de um treinamento de piloto ou de testes de manutenção.
Após o acidente, o aeroporto ficou fechado por cerca de 30 minutos, mas já opera normalmente.
O Corpo de Bombeiros informou que o trem de pouso da aeronave nem sequer chegou a abrir. Com o impacto com a vegetação, após o fim da pista, a estrutura do avião se partiu na região próxima dos motores.
No momento da arremetida, o avião utilizava a pista 13, que se inicia na Barragem da Pampulha e termina próximo à Avenida Cristiano Machado.
“O avião estava realizando toque e arremetida. Em um dado momento, ele foi efetuar pouso, ultrapassou os limites da pista e colidiu com as árvores próximas à Cristiano Machado”, disse o major Fábio Alves Dias, comandante do Batalhão de Operações Aéreas do Corpo de Bombeiros.
Sobre o avião
O avião envolvido no acidente possui matrícula PR-MLA. Trata-se de um modelo 35A, fabricado pela Learjet.
De acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a aeronave, que pertence a uma empresa de construção do Rio de Janeiro, está regular.
O jato foi produzido em 1976 e, atualmente, pertencia a uma empresa de construção.
A validade do Certificado de Verificação de Aeronavegabilidade (CVA) do avião por parte da Anac é de 30 de março de 2022.
O Learjet 35A pode atingir uma velocidade de 853 km/h e comporta até oito passageiro
A ocorrência será investigada pelo Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos).
*Com informações do MSN Notícias, Portal R7, e G1
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