Em mais uma revelação sobre a morte do menino Henry Borel, uma troca de mensagens entre a mãe do garoto, Monique Medeiros da Costa Silva de Almeida e a babá dele, Thayná de Oliveira Ferreira, mostra a discrição em tempo real da suposta sessão de tortura praticada pelo padrasto, o vereador Dr. Jairinho.
Para os investigadores as informações são "absolutamente contundentes". O conteúdo da conversa por WhatsApp havia sido apagado da galeria do telefone de Monique, mas a polícia conseguiu recuperar. Com isso, a investigação teve acesso a prints dos diálogos no aplicativo.
Na conversa a babá conta que o menino e Dr. Jairinho, padrasto de Henry, ficaram trancados por alguns minutos em um cômodo com o som da TV alto. Segundo ela, quando o menino saiu do quarto, mostrou hematomas e contou que levou uma banda (uma rasteira) e chutes e reclamou de dores no joelho e na cabeça à babá.
Na ocasião, a mãe de Henry, que não estava em casa, demonstrou estranheza com a presença de Jairinho no apartamento naquele horário. As mensagens foram divulgadas um mês após a morte do menino.
Conforme a representação no Ministério Público estadual, a polícia indica estar diante de um homicídio duplamente qualificado por tortura e por emprego de recurso que impossibilitou a defesa da vítima.
Nesta quinta-feira (8), Jairinho e Monique foram presos temporariamente por serem suspeitos do assassinato de Henry e por tentar atrapalhar as investigações.
O delegado Henrique Damasceno considera que os prints são uma prova relevante na investigação.
*Com informações do G1.
Envie fotos, vídeos, denúncias e reclamações para a equipe DM Online www.dm.jor.br pelo WhatsApp (62) 98322-6262 ou entre em contato pelo (62) 3267-1000.
Leia também: