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Financiamento para cultivo do milho é ampliado para estimular a produção

Nesta quinta-feira (29), o ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) ampliou a oferta de crédito e mecanismos de apoio à comercialização do milho e do sorgo para estimular o plantio. As medidas foram aprovadas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).

O limite de financiamento irá aumentar a partir de 1º de julho deste ano, subindo de R$ 3 milhões para R$ 4 milhões, valendo para a produção de milho e de sorgo.

No mesmo período, os médios produtores rurais poderão ter acesso ao custeio para plantio dos dois cereais, que pode chegar a R$ 1,75 milhão. Anteriormente, o teto era de R$ 1,5 milhão.

Foto/Reprodução - Jornal Campo Aberto

Além dessas duas medidas, o agricultor poderá adotar o Financiamento para Garantia de Preços ao Produtor (FGPP) para a aquisição de milho e de sorgo, com um valor que chega a R$ 65 milhões por beneficiário.

A decisão recorre ao âmbito de recursos obrigatórios, onde a instituição financeira deve direcionar 27,5% da sua movimentação para aplicar em operações de crédito rural.

“As medidas são uma resposta à forte demanda mundial por alimentos e à desvalorização do Real, que seguem dando impulso às exportações de grãos do país. Desta forma, reduziu a disponibilidade local de produtos básicos e insumos para ração animal”, salienta o diretor de Crédito e Informação, da Secretaria de Política Agrícola do Mapa, Wilson Vaz de Araújo.

A produção total de milho do Brasil, foi estimulada pela Conab na atual temporada, em torno de 109 milhões de toneladas e a de sorgo em 2,6 milhões de toneladas.

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) ampliou a oferta de crédito e mecanismos de apoio à comercialização para estimular o plantio de milho. Foto/Reprodução - TV TEM

Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé)

O CMN também aprovou a distribuição dos recursos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) para safra 2021/2022, no valor de R$ 5,9 bilhões.

No direcionamento dos valores apreciados pelo Conselho, foi estabelecido o aumento de 21,86% para a linha de Financiamento para Aquisição de Café (FAC), passando de R$ 1,1 bilhão para R$ 1,354 bilhão. Foram mantidos os valores do ano anterior para as demais linhas de crédito, ou seja, R$ 1,6 bilhão para operações de Custeio; R$ 2,2 bilhões para Comercialização, R$ 630,5 milhões para Capital de Giro e R$ 160 milhões para recuperação de cafezais danificados.

A isonomia das taxas de juros para as finalidades de crédito com recursos do fundo deverá ser tratada na próxima reunião do CMN.

*Com informações do Portal G1 e Jornal Campo Aberto

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