Em discurso na Cúpula do Clima que ocorreu na quinta-feira (22) o presidente Jair Bolsonaro prometeu a líderes de 40 países que iria dobrar os repasses públicos para as áreas de fiscalização ambiental. No entanto, pouco depois, o governo federal anunciou um corte de R$ 240 milhões no orçamento geral dedicado ao Ministério do Meio Ambiente (MMA).
O Fundo Nacional sobre Mudança do Clima, tema que se relaciona com a pauta da cúpula organizada pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, teve um corte de R$ 4,5 milhões.
Um dos principais afetados com os vetos publicados por Bolsonaro são os programas do Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio) e do Ibama. Os dois órgãos são os mais importantes detentores de projetos que defendem o meio ambiente.
No Ibama, os vetos somam R$ 19,4 milhões, sendo que destes foram vetados R$ 11,6 milhões que eram destinados a ações de controle e fiscalização ambiental. Já no Instituto Chico Mendes, o veto impactará a criação, gestão e implementação das unidades de conservação do órgão, com redução em R$ 7 milhões.
O maior gasto retirado, no entanto, ocorreu no programa para melhoria de qualidade urbana, controlado pelo próprio ministério, com redução de R$ 203 milhões.
O recurso separado para a prevenção de controle de incêndios florestais caiu para R$ 40 milhões em 2021, enquanto no ano passado era de R$ 49 milhões. O previsto para esse ano era de R$ 37 milhões. No novo Orçamento, a área ainda sofre um corte a mais de R$ 6 milhões.
O limite original previsto para o ICMBio para 2021 é de R$ 177 milhões, o que representa uma redução de aproximadamente R$ 72 milhões comparado a 2020, isso representa um corte aproximado de 30%. Agora, fica com R$ 170 milhões.
*Com informações do portal Terra.
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