Um grupo de quatro homens invadiu na noite dessa terça-feira um estúdio de rádio em Santa Cruz do Capibaribe, em Pernambuco e ameaçaram agredir o radialista Júnior Albuquerque, que criticou às medidas tomadas pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) durante a pandemia da Covid-19.
Ao portal JC, Júnior Albuquerque disse que tudo aconteceu por conta de um comentário opinativo que fez quando o Brasil atingiu a marca de 300 mil mortes por Covid-19. "Expus que no meu ponto de vista Hitler não era o único culpado do genocídio que aconteceu na Alemanha, pois quem apoiou e quem se calou também teve sua parcela de culpa. Assim como no Brasil, em relação à Covid-19, os eleitores de Bolsonaro que concordam com a política sanitária que ele vinha fazendo, também teriam culpa”, explicou o radialista.
Segundo ele, após o comentário acabou se tornando alvo de uma série de ameaças. “Eu disse que queria que esse pessoal fosse até a rádio para gente debater e eles me explicarem o motivo de tanta raiva e também me mostrarem o que foi que o presidente deles fez de bom. Quando foi ontem eles invadiram o estúdio da rádio e me ameaçaram”, contou.
O comunicador ainda relatou que as agressão só não se concretizou, pois os colegas de bancada conseguiram intervir.
Ele prestou queixa na Polícia Civil de Santa Cruz do Capibaribe e pretende ainda realizar uma queixa-crime no Ministério Público de Pernambuco (MP-PE).
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