Os dois são acusados de atrapalhar as investigações e ameaçar testemunhas para combinar versões sobre a morte de Henry. A policia destaca que o menino pode ter sido assassinado.
Em um novo depoimento dado à polícia tudo indica que o vereador Dr. Jairinho (Solidariedade) tentou atrapalhar as investigações, e ainda tentou manipular o executivo para que o corpo do menino Henry Borel, não fosse encaminhado ao Instituto Médico Legal.
No depoimento do executivo da área da saúde, o vereador ligou quatro vezes e ainda mandou várias mensagens. Em uma delas dizia que precisava de "um favor" e que teria acontecido uma tragédia.
O executivo afirma que recebeu as mensagens do vereador no mesmo dia do acontecimento, pouco mais de uma hora depois do casal chegar com o menino ao Hospital Barra D'Or no RJ. E que ele ainda falou sobre a morte do enteado em tom calmo e tranquilo, sem demonstrar qualquer emoção.
Sem saber dos detalhes do ocorrido, e se solidarizando com o relato do padrasto, o executivo ligou para o hospital para entender o que estava acontecendo. Além disso ele pediu que o corpo do menino fosse liberado com brevidade por causa do sofrimento da mãe, assim como o vereador havia pedido. Mas o diretor médico do hospital disse que não seria possível dar um atestado de óbito sem que o corpo fosse examinado no IML.
Jairinho fez várias tentativa de contato com o executivo e ao hospital. Em umas delas ele relatou: “Vê se alguém dá o atestado. Pra gente levar o corpinho. Virar essa página”.
O menino Henry foi encontrado morto na madrugada de 8 de março no apartamento do casal. Jairinho e Monique disseram à polícia que levaram o menino ao hospital depois que o encontraram caído no quarto, com os olhos revirados e com dificuldades para respirar. A defesa dos acusados ainda não se manifestou sobre a prisão deles que ocorreu na manhã dessa quinta-feira.
Com informações do G1*