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WhatsApp revela que vai limitar contas que não aceitarem novos termos

Nesta sexta-feira (7) o WhatsApp revelou em seu blog oficial o que vai acontecer com as contas das pessoas que não aceitarem a sua nova política de privacidade, que entrará em vigor no dia 15 de maio.

Segundo o comunicado, as contas dessas pessoas não serão excluídas, e o aplicativo vai continuar funcionando na data. Mas, caso o usuário tenha recusado as novas diretrizes, irão ver um lembrete com mais frequência.

O aplicativo anunciou em fevereiro que o envio e leitura de mensagens ficariam restritos para aqueles que não concordassem com os novos termos até a data de vigência. No entanto, segundo o novo comunicado, o que ocorre na prática é que o WhatsApp dará mais tempo para as pessoas aceitarem a política.

"Após um período de várias semanas, o lembrete que as pessoas recebem se tornará persistente", avisou o aplicativo.

Então após isso o envio e leitura de mensagens ficarão restritos para esses usuários que receberem o lembrete. Além disso, não será possível acessar mais a lista de conversas.

As pessoas que tiverem as notificações habilitadas ainda poderão tocar para ler ou responder as mensagens, além de atender chamadas de voz e de vídeo. Mas depois de algumas semanas de funcionalidade limitada, o usuário não poderá mais receber chamadas ou notificações e o WhatsApp irá parar de enviar mensagens e chamadas para o seu telefone.

No entanto, o tempo que essas restrições serão aplicadas não foi revelado por o aplicativo.

Nova política de privacidade

A nova política de privacidade do aplicativo prevê o compartilhamento de novos dados com o Facebook, que é dono do WhatsApp.

Segundo os novos termos, os dados gerados em interações com contas comerciais, como as de lojas que atendem pelo WhatsApp, poderão ser utilizados pelas empresas para direcionar anúncios no Facebook e no Instagram.

Esse novo texto indica coleta de informações que não estavam presentes na versão anterior do documento. Algumas delas são: carga da bateria, operadora de celular, força do sinal da operadora e identificadores do Facebook, Messenger e Instagram que permitem cruzar dados de um mesmo usuário nas três plataformas.

Apesar de indicar qual a utilidade dessa coleta, que serve para melhorias no serviço ou integração entre plataformas, os termos não detalham individualmente a finalidade dos dados armazenados.

A nova política de privacidade, vai continuar com a criptografia dos dados dos usuários comuns, no entanto, deixa de garantir a proteção da criptografia em conversas com contas comerciais.

*Com informações do G1.

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