Na noite desta segunda-feira (01), Galvão Bueno criticou o presidente Bolsonaro, a Conmebol e a CBF por promoverem a Copa América no Brasil. Durante o programa 'Bem Amigos', do SporTV, o apresentador destacou o momento crítico da pandemia no país.
“Estou feliz e emocionado em poder voltar a narrar um jogo da seleção brasileira. Estou feliz porque a última vez que narrei um jogo de seleção brasileira foi em novembro de 2019, um Brasil e Argentina. Mas eu confesso que gostaria de esperar mais um pouco, porque não precisava ser agora. Eu dou sempre a minha opinião. Os direitos são nossos, mas eu acho que não precisava ser agora. Por que eu digo que poderia ser um pouquinho mais para frente? Porque a terceira onda da covid-19 está batendo à nossa porta. Já são mais de 465 mil mortes no Brasil. Não sabemos onde isso vai parar”, avaliou.
Leia também: Pesquisa em Serrana comprova efetividade da Coronavac entre idosos, diz Butantan
“São jornalistas do mundo inteiro, são dirigentes, o pessoal que vai trabalhar nos estádios, é gente que pode contaminar ou ser contaminada, que pode trazer ou levar uma sepa nova. Sabe quando é isso? Daqui menos de duas semanas. Parou por aí? Não. Tem o staff da Conmebol, tem o staff da CBF, tem o staff do executivo federal e do nosso presidente", continuou.
"O que era para ser um evento esportivo começa e me parecer que virou um confronto político. Quem corre o risco? É sua saúde, a nossa saúde, é a saúde pública da América. Sinceramente, eu peço a Deus que alguém tenha uma crise de bom senso e que essa loucura não aconteça”, concluiu Galvão Bueno.