A capitão Layla Brunnela, afirma que a Polícia Militar (PM), foi impedida de entrar no Mineirão na noite de terça-feira, 20. Segundo a corporação, a Conmebol exigiu a apresentação de comprovantes de testes negativos contra a Covid-19, mas, como os policiais já tinham sido vacinados, não fizeram os exames.
"Houve a determinação de um responsável pela segurança da Conmebol de que nossos policiais militares permanecessem fora do estádio. Eles estavam exigindo a presença física de um comprovante de testagem de Covid. Como nossos policiais militares já tiveram a questão da vacinação, não foram para lá com esse comprovante, e eles pediram que a gente se retirasse e ficasse na parte externa apenas apoiando", afirmou a capitão Layla.
O jogo entre Atlético-MG e Boca Juniors, pelas oitavas de final da Libertadores, terminou em uma briga generalizada no acesso aos vestiários. Com arremesso de grades de proteção e um bebedouro.
De acordo com a capitão, quando a confusão começou, militares do batalhão de Rondas Táticas Metropolitanas (Rotam) que estavam no estacionamento do estádio, foram aos vestiários na tentativa de conter a briga.
"Foi uma ação muito rápida. Eles chegam, já deparam com jogadores do Boca Juniors tentando acessar o vestiário dos jogadores atleticanos e fazem essa intervenção, dispersam, utilizando o gás de pimenta, gás lacrimogêneo", diz Layla.
Com ajuda de câmeras de segurança, oito membros da delegação argentina foram identificados e conduzidos pela polícia. O time passou a noite na unidade da Polícia Civil no bairro Alípio de Melo, na Região da Pampulha. Até as 9h40, os jogadores permaneciam na delegacia.