Os membros da cúpula da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) do Rio, presos na Operação Simonia, na última terça-feira, 16, deram entrada no sistema prisional sem terem as fotos nas fichas deles.
O ex-secretário de Administração Penitenciária Raphael Montenegro Hirschfield, o subsecretário Wellington Nunes da Silva, e o superintendente operacional Sandro Farias Gimenes são suspeitos dos crimes de falsidade ideológica, prevaricação e advocacia administrativa. Eles estão detidos no presídio Bangu 8, no Complexo de Gericinó, na Zona Oeste do Rio.
Segundo as investigações, Raphael, Wellington e Sandro, permitiriam o retorno de presos integrantes do Comando Vermelho (CV) que estavam custodiados fora do estado para o Rio de Janeiro.
De acordo com a polícia, o objetivo era possibilitar o comando das atividades criminosas da facção de dentro da cadeia em troca, os chefes do CV, dariam uma trégua em algumas ações criminosas, passando para a sociedade e autoridades de segurança pública 'uma falsa ideia de tranquilidade social'.
A Polícia Federal (PF), também suspeita de que os investigados teriam negociado o pagamento de propinas para autorizar o retorno de lideranças do CV custodiados em presídios fora do estado ao Rio de Janeiro.
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