Sete policiais militares foram presos nesta quinta-feira, 26, pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) e a Corregedoria da PM na Operação Mercenários. Eles são suspeitos de corrupção, tortura, peculato e concussão (quando um funcionário público usa o cargo para obter vantagens indevidas). Ao todo, 11 PMs eram procurados.
Conforme o MPRJ, quatro dos denunciados exigiram R$ 1 milhão do chefe do tráfico do Cantagalo/Pavão-Pavãozinho para não prendê-lo.
Entre os investigados, estão o comandante do 15º BPM (Duque de Caxias), o tenente-coronel André Araújo de Oliveira, e o chefe do Serviço Reservado (P2) do batalhão, o capitão Anderson Santos Orrico.
“Preventivamente, o comandante do 15º BPM foi afastado da unidade visando à isenção no andamento do caso. A Polícia Militar não compactua com desvios de conduta e tem como objetivo a apuração dos fatos”, disse a Secretaria de Estado de Polícia Militar.
De acordo com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ), os investigados sequestravam criminosos mediante tortura e pagamento de resgate, vendia armas, vazava operações e fazia troia, uma espécie de tocaia para surpreender traficantes.
Além das prisões, estão sendo cumpridos 35 mandados de busca e apreensão em endereços ligados aos denunciados. Os mandados foram expedidos pelo Juízo da Auditoria Militar do Tribunal de Justiça do RJ. Os presos são:
- Adelmo da Silva Guerini Fernandes
- Antônio Carlos dos Santos Alves
- Marcelo Paulo dos Anjos Benício
- Mário Paiva Saraiva
- Oly do Socorro Biage Cei de Novaes
- Vitor Mayrinck
Com informações do G1
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