De acordo com três ex-integrantes dos conselhos de Administração e Fiscal da Caixa Econômica Federal, o comando sabia dos casos de assédio do atual presidente, Pedro Guimarães, e acobertou as denúncias, inclusive com promoções.
"É preciso uma ampla investigação na instituição, porque diversos casos eram de conhecimento da cúpula da casa", afirmou ao blog um ex-conselheiro.
Cinco mulheres relataram as abordagens inapropriadas do presidente do banco. A revelação das denúncias foi feita pelo site Metrópoles nesta terça-feira, 28. Segundo um dos relatos, uma funcionária diz que o presidente do banco teria passado a mão em suas nádegas.
O Ministério Público Federal abriu investigação para apurar denúncias de assédio sexual feitas pelas funcionárias. A abertura da investigação, que está em andamento sob sigilo, foi confirmada pelo Estadão.
"A publicidade deste caso se deve à corajosa atitude de mulheres que denunciaram o assédio sofrido. A instituição falhou miseravelmente em coibir atitudes improprias e fazer valer regras básicas de governança", afirmou ao blog um dos ex-dirigentes.
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