Após decisão do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP), a ex-ginasta Ana Carolina Moraes da Silva, acusada de matar a filha recém-nascida ao jogá-la em um duto de lixo, do 6° andar, de um prédio em Santos, no litoral de São Paulo, voltará à prisão preventiva.
Ela estava em liberdade provisória desde o último dia 3 de junho, quando conseguiu um alvará de soltura e a suspensão do júri junto ao Superior Tribunal de Justiça (STJ).
A advogada de defesa da ex-ginasta, Letícia Giribelo, informou que entraria com recurso no Superior Tribunal de Justiça (STJ), caso o TJ-SP determinasse pelo retorno de Ana Carolina à prisão, como fez.
A recém-nascida foi encontrada morta em 28 de junho de 2018 dentro de uma lixeira localizada na frente de um prédio em Santos. Testemunhas afirmam que a criança estava dentro de um saco preto e completamente enrolada com jornais.
De acordo com o Instituto Médico Legal (IML), a causa da morte foi a queda do 6º andar, já que foi constatado traumatismo craniano na criança e não havia indícios de asfixia.
Um cupom fiscal da compra de um pacote de fraldas descartáveis, achado em meio ao corpo do bebê, foi o pontapé inicial para a localização do pai da criança. O casal foi preso no mesmo dia, mas o pai foi solto na manhã seguinte. Ele foi indiciado por favorecimento pessoal e a mãe por homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver.
Com informações do G1
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