A Polícia Civil está investigando o caso da morte do líder indígena Sarapó Ka'apor, ocorrida no dia 14 de maio, após informações de que ele teria passado mal e morrido repentinamente durante a madrugada, dentro de uma residência na aldeia indígena, na região de Centro do Guilherme, a cerca de 289 km de São Luís (MA).
"Antes de morrer, Sarapó foi ameaçado e em um passado recente foi vítima de um ataque à bala. Por isso ele vivia se deslocando de aldeia em aldeia para não ser localizado. No dia da morte, os familiares relataram que recebeu um peixe de presente de um morador do povoado e depois começou a passar mal", relata Luis Antonio Pedrosa, advogado da Sociedade Maranhense de Direitos Humanos.
A morte foi atribuída a um 'AVC ou derrame', mesmo sem a realização de um exame cadavérico. Desde então, os indígenas Ka'apor começaram a cobrar explicações sobre essa morte, inclusive a exumação do corpo. O procedimento foi realizado no último sábado, 11 e o resultado ainda não saiu. A suspeita é a de que ele foi envenenado.
Com informações do G1
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