A PM Rhaillayne Oliveira de Mello, presa em flagrante pelo próprio marido após matar uma das irmãs a tiros na manhã de sábado, 02, no Rio de Janeiro, tinha agredido outra irmã, grávida, horas antes do crime e também atirou para o alto ao ser barrada num bar.
“A briga começou no retorno da festa de família (...). O motivo inicial teria sido pelo comportamento de Rhaillayne com o motorista de Uber, uma vez que ela o considerou suspeito, e Patrícia e Thaillayne teriam repreendido”, narra o termo de declaração do marido da suspeita, também policial militar Leonardo Paiva Barbosa.
Gabriel de Souza Motta, pai do filho de Thaillayne e cunhado de Rhãyna e de Rhaillayne, contou que estava com Rhãyna quando ela foi avisada da briga no carro de aplicativo.
“Rhãyna chegou a lhe mostrar uma foto, daquelas que o app só permite uma visualização apenas, de Thaillayne com diversos arranhões”, diz o depoimento do cunhado.
Na madrugada do crime, Rhãyna recebeu uma mensagem de Rhaillayne convidando-os para beber.
“Quando o bar fechou, Rhaillayne quis retornar ao estabelecimento para usar o banheiro, mas foi impedida pelos funcionários e pelo proprietário do bar”, narrou Gabriel. “Rhaillayne tentou forçar a entrada e intimidar o proprietário do bar e chegou a dar um tiro para o alto”, destacou.
Após saírem do bar, todos foram para um posto de gasolina. “Rhaillayne e Rhãyna se desentenderam e começaram a discutir. Leonardo chegou no posto e tentou acalmar a situação; mesmo assim, a briga entre as duas piorou”. “Rhaillayne agrediu Rhãyna primeiro, desferindo-lhe um soco no cabeça; Rhãyna revidou, agredindo Rhaillayne ao ponto dela se desequilibrar e cair no chão. No momento em que Rhaillayne começou a levantar, ela sacou a sua pistola da cintura e começou a disparar na direção de Rhãyna”, detalhou o termo.
Rhaillayne é policial do 7°BPM e foi encaminhada para a Delegacia de Homicídios de Niterói.
Com informações do G1
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