De acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad), divulgados nesta quarta-feira, 31, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 13,1 milhões de pessoas estão em trabalho informal o que representa 39,8% da força de trabalho no país.
Klaus Guimarães é um dos brasileiros que se encaixa nesse quadro. Ele ficou desempregado após a pandemia e precisou se virar para ganhar dinheiro e não passar necessidades em casa.
"Sou casado, tenho um filho de 05 anos e não podia ficar parado, então resolvi fazer relógios de madeira para vender e ajudar minha esposa com as despesas de casa, já que ela estava fazendo sozinha, desde que eu fiquei desempregado. Apesar de não ser uma coisa garantida, pois, alguns meses vende muito e no outro já não vende nada, isso é o que tem nos ajudado. E enquanto não encontrar um emprego que me garanta um salário todo mês, é assim que vamos conseguindo uma grana para complementar a renda dela", afirma Klaus.
Ainda conforme a pesquisa, a taxa de desocupação no trimestre de maio a julho deste ano, ficou em 9,1%, o que representa 9,9 milhões de pessoas, o menor desde 2015, quando também foi de 9,1%.
Segundo a Pnad, o rendimento médio cresceu e chegou a R$ 2.693 no trimestre.
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