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Aluno é contido após tentar atacar colegas com faca em escola RJ.
Um aluno de 15 anos foi detido em uma escola no Rio de Janeiro nesta terça-feira (28), depois de tentar esfaquear colegas, segundo informações da Polícia Militar. O incidente aconteceu na Escola Municipal Manoel Cícero, na Praça Santos Dumont, bairro da Gávea, um dia após uma professora ser morta em uma escola estadual de São Paulo após ser esfaqueada.
O agressor foi contido por funcionários da escola, que utilizaram uma cadeira, e se feriu na cabeça, mas sem gravidade. As forças de segurança conduziram o rapaz até o Hospital Municipal Miguel Couto, onde recebeu atendimento médico. De acordo com a polícia, o adolescente teria a intenção de esfaquear pelo menos duas meninas.
O secretário municipal de Educação, Renan Ferreirinha, esteve no colégio após o ocorrido e explicou que outros problemas com o adolescente foram registrados anteriormente. Ele foi transferido para a Escola Municipal Manoel Cícero recentemente, após cometer injúria racial contra um professor na unidade de ensino em que estudava anteriormente.
Testemunhas estão sendo ouvidas na 15ª DP e os alunos foram liberados com o acompanhamento dos responsáveis. Segundo a delegada Bianca Lima, responsável pelas investigações, o menor será levado para a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente, no Centro do Rio, onde vai esperar pela decisão da justiça sobre uma possível internação.
Esfaqueamento em São Paulo
Na segunda-feira (27), um adolescente de 13 anos matou a facadas uma professora de 71 anos na Escola Estadual Thomazia Montoro, na zona oeste de São Paulo. Ele feriu outras quatro pessoas durante o ataque no local. O agressor foi detido pela Polícia Militar e encaminhado à Fundação Casa. Durante o depoimento às autoridades, ele demonstrou frieza e admitiu ter cometido o atentado na presença dos pais e advogado.
De acordo com a Secretaria de Educação do Estado, o jovem já havia apresentado comportamento suspeito nas redes sociais, postando vídeos comprometedores, como simulando ataques violentos. As informações foram repassadas ao Conselho Tutelar e à Vara da Infância e da Juventude na época.
