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"Anderson Torres deve ser o próximo", diz Eliziane Gama sobre depoimentos na CPMI do 8/1

Ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, será ouvido após o ex-ajudante de ordens Mauro Cid, seguindo a sequência cronológica dos eventos investigados.

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A senadora Eliziane Gama (PSD-MA), relatora da CPMI dos atos golpistas de 8 de janeiro, concedeu uma entrevista para falar sobre a próxima oitiva do ex-ajudante de ordens do governo Bolsonaro, Mauro Cid, marcada para esta terça-feira, 11. Ela revelou que o próximo a ser ouvido pela comissão será o ex-ministro da Justiça, Anderson Torres.


		"Anderson Torres deve ser o próximo", diz Eliziane Gama sobre depoimentos na CPMI do 8/1
Anderson Torres foi ministro da Justiça e Segurança Pública no goverdo Bolsonaro. Fonte: Reprodução

"Acredito que o Anderson Torres deva ser o próximo. Originalmente, nossa intenção era ouvir o Mauro Cid na semana passada e, nesta semana, seria a vez do Anderson Torres. No entanto, devido a um período de esforço concentrado na Câmara, houve uma alteração na agenda. Portanto, acredito que na primeira semana após o recesso parlamentar, já poderemos ouvir o Anderson Torres", explicou.

Eliziane afirmou que a oitiva seguirá a sequência cronológica dos eventos que levaram aos atos de 8 de janeiro, levando em consideração também o fato de que foram encontrados conteúdos relevantes com os dois convocados.

"Estamos seguindo uma lógica em relação ao plano de trabalho, que é uma organização mais cronológica. Portanto, eles estão nessa primeira ordem", disse.

Espera-se também que familiares de Mauro Cid sejam convocados para prestar esclarecimentos à Comissão. A esposa do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro é uma das pessoas que poderiam ser ouvidas, pois aparece em pontos-chave da investigação, como sendo um dos alvos da falsificação dos cartões de vacina feita por Cid para o ex-presidente, sua filha e outros familiares.

"Não descarto a possibilidade de convocar familiares, mas é importante ressaltar que não os chamarei apenas por serem familiares, mas sim se tiverem contribuído para alguma ação criminosa", argumentou Eliziane.

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