O Ministério de Portos e Aeroportos lançou nesta quarta-feira (24) a fase inicial do programa Voa Brasil, destinado a oferecer passagens aéreas mais acessíveis. Nesta etapa, o foco está nos aposentados do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) que não viajaram no último ano.
O objetivo do programa é incentivar um novo público a viajar, oferecendo bilhetes aéreos por até R$ 200 por trecho, beneficiando aproximadamente 23 milhões de pessoas. No entanto, o programa não garante passagens mais baratas, mas sim reúne bilhetes que já custam até esse valor, deixando possíveis descontos e promoções a critério das companhias aéreas.
Esta primeira fase é destinada a todos os aposentados do INSS, independentemente da renda, que não viajaram de avião nos últimos 12 meses. Cada beneficiário terá direito a dois bilhetes aéreos por ano. O evento de lançamento contou com a participação do vice-presidente Geraldo Alckmin, substituindo o presidente Lula, que está em uma viagem oficial no Rio de Janeiro. A cerimônia ocorreu às 15h desta quarta-feira (24) em Brasília.
O Voa Brasil será posteriormente ampliado para incluir estudantes do Prouni (Programa Universidade para Todos), beneficiando cerca de 700 mil alunos. A plataforma do Voa Brasil funcionará como um agregador de passagens aéreas disponíveis por menos de R$ 200, permitindo que os usuários verifiquem e comprem os bilhetes que melhor atendam suas necessidades.
Para monitorar o sucesso do programa, o governo planeja implementar um contador no site do Voa Brasil, atualizado com o número de bilhetes vendidos por até R$ 200. A iniciativa não contará com subsídios federais, permitindo que as companhias aéreas mantenham sua liberdade comercial para definir tarifas.
Além do Voa Brasil, o ministério também anunciou novos programas para a logística de transporte rodoviário, como a BR dos Rios e a construção do túnel Santos-Guarujá. O Voa Brasil, inicialmente anunciado em março de 2023, teve seu lançamento adiado diversas vezes devido a dificuldades em responder às queixas sobre o aumento dos preços das passagens. Em janeiro deste ano, o ministro Silvio Costa Filho previu que cerca de 3 milhões de pessoas seriam beneficiadas inicialmente.