Os assistentes de acusação do caso do crime da 113 Sul reiteraram ao Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDFT) o pedido de prisão de Adriana Villela, condenada em 2019 pelo assassinato de seu pai, o ex-ministro José Guilherme Villela, sua mãe, Maria Villela, e a funcionária da família, Francisca Nascimento. O pedido foi originalmente feito em 23 de setembro e enviado ao TJDFT em 11 de outubro pelo juiz Paulo Rogério Santos Giordano.
Os advogados argumentam que, mesmo com recursos pendentes no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e no Supremo Tribunal Federal (STF), a execução da pena é possível. O Ministério Público também pediu a prisão imediata, ressaltando a gravidade do crime e o fato de que Adriana é a única condenada ainda em liberdade, 15 anos após o ocorrido.
A defesa de Adriana mantém que ela é inocente, alegando que a condenação carece de provas consistentes. Em recursos anteriores, a defesa pediu a anulação do veredito do júri, argumentando que a decisão foi baseada em evidências insuficientes. O caso aguarda deliberações nas instâncias superiores, enquanto Adriana cumpre uma pena de 61 anos e 3 meses.