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Ator Jorge de Sá é alvo de investigação do MP por suposto golpe em bolsas de estudo

Defesa nega estelionato e acusações de falsificação de documentos e as classifica como "levianas"

Imagem ilustrativa da imagem Ator Jorge de Sá é alvo de investigação do MP por suposto golpe em bolsas de estudo

O Ministério Público de São Paulo (MPSP) acionou a Polícia Civil do estado para investigar o ator Jorge de Sá, filho da cantora Sandra de Sá, por suspeitas de estelionato e falsificação de documentos. A investigação foi instaurada em fevereiro de 2025 após o ator ser denunciado por, supostamente, enganar clientes interessados em obter bolsas de estudo em instituições educacionais nos Estados Unidos. A informação foi inicialmente divulgada pela revista Veja e confirmada pelo portal UOL.

Segundo a denúncia, Jorge de Sá teria sido contratado por famílias paulistanas para intermediar bolsas de estudo em escolas norte-americanas. Além de ator, Jorge também atua como empresário e, em seu site, afirma ter a capacidade de levar jovens brasileiros para estudar e praticar esportes em instituições de ensino na Europa e nos Estados Unidos.

As famílias que se dizem lesadas alegam que realizaram pagamentos a Jorge, mas o ator não teria repassado os valores às instituições de ensino dos EUA, conforme o acordado. O MPSP afirma que a denúncia apresentada pelas vítimas contém "indicativos de eventuais delitos de estelionato" cometidos por Jorge de Sá, e o caso segue sob investigação.

Em resposta às acusações, Jorge de Sá nega qualquer irregularidade. Em um pronunciamento feito por meio de seu advogado, Sylvio Guerra, o ator afirmou que "jamais fingiu" representar oficialmente qualquer instituição de ensino do exterior. Ele também garantiu que possui contatos que facilitam a ida de jovens brasileiros para estudar em outros países de forma legalizada.

Jorge de Sá reconheceu que, em alguns casos, não conseguiu cumprir com os acordos estabelecidos. O ator afirmou que, diante disso, tentou entrar em contato com as famílias envolvidas para propor um acordo de devolução do dinheiro investido. Contudo, segundo ele, algumas dessas famílias não aceitaram a proposta e passaram a "fazer barulho" sobre a situação.

A defesa de Jorge de Sá classificou as acusações de estelionato e apropriação indébita como "levianas". Em entrevista à Veja, o ator declarou que trabalha há oito anos com bolsas acadêmicas e se disse "assustado" com as "inverdades" e com a investigação, a qual ele afirmou desconhecer até que o caso fosse noticiado pela imprensa.

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