O pequeno Bryan Johne Correa Silva, de apenas dois meses, que corre risco de morte, aguarda por uma vaga desde quarta-feira, 10, em um leito de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) pediátrica do Distrito Federal.
O bebê teve uma parada cardíaca, e está com está com pneumonia, bronquite e bronquiolite e contra-se internado no Hospital Regional de Ceilândia. A família de Bryan já entrou na Justiça para conseguir uma vaga.
O pai, Kécio Johne Araujo Correa, afirma que "não há condições de seu filho ficar onde está".
Além disso, ele alegou que "não há uma equipe completa para os devidos cuidados" e que "estão fazendo ‘gambiarra’ para equipamentos qu estão em falta”.
A juíza Laís Rodrigues deferiu parcialmente ao pedido dos familiares, e ordenou a internação imediata de Bryan conforme a prioridade clínica estabelecida.
Em relação à denúncia do pai, a Secretaria de Saúde informou que "o paciente segue internado, tendo à disposição todo o suporte necessário para o seu quadro de saúde até que surja vaga de UTI".
Confira a nota da Secretaria na íntegra:
A Secretaria de Saúde esclarece que não procede a informação de gambiarra. O paciente segue internado, tendo à disposição todo o suporte necessário para o seu quadro de saúde até que surja vaga de UTI.
A pasta informa que os pacientes que aguardam por leito de UTI são regulados conforme gravidade do quadro de saúde. A classificação prioriza os casos mais graves e os judicializados. A transferência para o leito é realizada mediante vaga disponibilizada. Enquanto aguardam essa disponibilidade, os pacientes seguem assistidos pela equipe médica do hospital em que estão internados.
A SES informa que os leitos de panorama 1 são aqueles que estão sob gestão local, ou seja, são regulados pela própria região de saúde na qual estão disponíveis.