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Reprodução/Arquivo pessoal
A mãe de Apolo Gabriel Rodrigues, um menino de 2 anos, chamada Kalieli Rodrigues, informou que seu filho se opôs a ir à creche e chorou antes de ser levado na van escolar. O menino deveria ir para a instituição de ensino, mas foi esquecido pelo motorista e pela monitora no veículo e morreu.
Kalieli afirmou que teve um dia difícil e sentiu algo estranho, mas teve que sair para trabalhar. Seu filho Apollo usava uma van para ir à creche há quatro meses, sendo normalmente colocado no banco da frente.
No entanto, desta vez, ele foi colocado no banco de trás. Kalieli só descobriu que algo estava errado quando saiu do trabalho e foi informada de que seu filho estava no hospital. Apollo era procurado todos os dias às 7h30 e devolvido à avó, Luzinete, às 16h15. Luzinete estranhou que outra van estava fazendo a entrega das crianças e que a "tia" de fantasia estava passando mal.
Luzinete voltou para casa para pegar o celular e recebeu uma ligação do hospital que estava até lá, onde soube do ocorrido. Apollo foi esquecido em uma van estacionada das 7h30 às 16h, em um dia muito quente em São Paulo, com temperaturas próximas a 40°C. A criança só foi encontrada quando o motorista, "tio Flávio", foi buscar as crianças no fim do dia.
A família busca justiça pela negligência no caso de Apollo, o filho mais novo de Kalieli, que tem duas filhas mais velhas. O motorista e a monitora Luciana Coelho Graft foram presos motorista e enfrentaram audiência de custódia em 15 de novembro. O caso foi transferido do 90º Distrito Policial para o 39° Distrito Policial.
