O bicheiro Rogério de Andrade foi preso na manhã desta terça-feira, 29, no Rio de Janeiro, a pedido do Ministério Público Estadual. Ele foi preso em casa, na Barra da Tijuca. A Promotoria também pediu a prisão de Gilmar Eneas Lisboa. Ele é acusado de monitorar a vítima até ou no momento do crime.
O Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) os denunciou à Justiça pelo homicídio qualificado de Fernando de Miranda Iggnacio.
A vítima, também criminoso, era genro de Castor de Andrade, foi morto no dia 10 de novembro de 2020, no Recreio dos Bandeirantes. Ele havia saído de um helicóptero voltando de Angra dos Reis e foi atingido por vários tiros enquanto caminhava até seu carro.
As últimas ordens operacionais foram expedidas pelo Poder Judiciário da 1ª Vara Criminal do Tribunal do Júri e estão sendo cumpridas na Barra da Tijuca e em Duque de Caxias.
Em março de 2021, a Promotoria denunciou Rogério de Andrade pelo mesmo crime. Enquanto isso, em fevereiro de 2022, a Segunda Sessão do STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu, por maioria de votos, encerrar a ação penal contra o contraventor, alegando falta de provas que demonstrassem seu envolvimento no crime como mandante.
Através do novo Procedimento de Investigação Criminal, o Gaeco “identificou não só as sucessivas execuções protagonizadas pela disputa entre os contraventores Fernando Iggnacio e Rogério de Andrade, mas também a participação de outra pessoa no assassinato de Fernando. Segundo denúncia do Gaeco, Gilmar Eneas Lisboa foi o responsável pelo acompanhamento da vítima até o momento do crime.