O Bitcoin (BTC) atingiu US$ 41 mil pela primeira vez desde abril de 2022, na manhã desta segunda-feira (4). A moeda digital subiu 7,5% no final de semana, elevando seu salto no ano para 152%.
A alta do Bitcoin foi impulsionada por dois fatores principais: a expectativa de redução das taxas de juros nos Estados Unidos e o otimismo com o avanço dos ETFs (fundos de índices) com exposição direta à criptomoeda.
O Federal Reserve (Fed), banco central dos EUA, deve iniciar o ciclo de redução das taxas de juros em março de 2023, o que pode diminuir o risco de inflação e beneficiar ativos de risco, como as criptomoedas.
Além disso, a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) aprovou o primeiro ETF com exposição direta ao Bitcoin, o ProShares Bitcoin Strategy ETF (BITO). O ETF começou a ser negociado em novembro de 2021 e já acumula um patrimônio líquido de mais de US$ 1,2 bilhão.
A alta do Bitcoin é um sinal positivo para o mercado cripto, que sofreu um forte declínio em 2022. A moeda digital perdeu mais de 70% de seu valor desde novembro de 2021, quando atingiu seu recorde histórico de US$ 68.789.
Ainda é cedo para dizer se a alta do Bitcoin é sustentável. No entanto, a moeda digital parece estar se recuperando da forte queda de 2022.