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Blumenau: crianças são enterradas nesta quinta-feira, 6

Sepultamento foi marcado por muita comoção entre familiares e amigos das vítimas

Enzo Barbosa, Larissa Toldo, Bernardo Machado e Bernardo Pabst foram sepultados nesta quinta-feira, 6 Enzo Barbosa, Larissa Toldo, Bernardo Machado e Bernardo Pabst foram sepultados nesta quinta-feira, 6

As quatro crianças que morreram após o ataque de um homem em uma creche de Blumenau (SC), foram sepultadas nesta quinta-feira, 6.

Três das crianças mortas foram sepultadas no cemitério São José. Foram enterrados no local dois meninos, um de três e outro de cinco anos, e uma menina de sete anos. O outro menino, de 4 anos, foi sepultado nesta manhã no cemitério Salto do Norte.

Os enterros foram marcados por muita comoção de familiares e amigos, inconformados com o crime. Todas as crianças eram filhas únicas.

Durante o sepultamento, famílias levaram cartazes em homenagem às crianças, com fotos e recordações das vítimas que sequer tinham estruturas para se defender.

Rosas e balões brancos marcaram o sepultamento do garoto de 3 anos. Os pais da criança estavam muito emocionados e relataram que se sentem destruídos. Os balões foram soltos para homenagear o menino.

A imprensa foi orientada a não tirar fotos das capelas e velórios, que estavam lotados, em respeito às famílias das vítimas.

Crianças feridas

Todas as cinco crianças que sofreram ferimentos durante o ataque já tiveram alta na manhã desta quinta-feira, 6. De acordo com o Hospital Santo Antônio, elas passaram por exames e avaliação médica antes de receberem alta.

Ainda segundo o hospital, uma das vítimas está com ume lesão na mandíbula, que será tratada em regime ambulatorial.

Nota da redação

O Diário da Manhã se junta a outros grandes veículos de comunicação do Brasil e decide não publicar foto, vídeo, nome ou outras informações do autor do ataque a uma creche de Blumenau. A decisão segue recomendações de estudiosos em comunicação e violência.

A decisão editorial é em resposta ao requerimento do Ministério Público de Santa Catarina e está em conformidade com a orientação de especialistas, pois existe a possibilidade de a divulgação incentivar um efeito de contágio e encorajar ações violentas futuras.

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