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Jair Bolsonaro (PL) declarou, neste sábado (18), que espera contar com o apoio do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, para lidar com sua inelegibilidade no Brasil. Ele, contudo, não detalhou como isso poderia ser feito.
A declaração foi dada a jornalistas no aeroporto de Brasília, onde Bolsonaro acompanhou sua esposa, Michelle Bolsonaro, que embarcou para os Estados Unidos. A ex-primeira-dama participará da posse de Donald Trump, marcada para a próxima segunda-feira (20).
Durante a conversa, o ex-presidente demonstrou emoção ao falar sobre sua ausência na posse de Trump. Ele afirmou:
“[Trump] já tem influência no mundo todo da presença dele. Primeiros-ministros que estão caindo, Hamas fazendo acordo, o [Justin] Trudeau renunciou. No México, grandes apreensões foram feitas. Gostaria de apertar a mão dele, não daria pra conversar.”
Bolsonaro também disse acreditar que Trump pode ajudar a fortalecer a democracia brasileira e atuar contra situações de inelegibilidade. “Mas, com toda certeza, se ele me convidou, ele tem a certeza que pode colaborar com a democracia do Brasil, afastando inelegibilidades políticas, como essas duas minhas que eu tive”, afirmou.
Questionado sobre como o futuro presidente dos EUA poderia contribuir, Bolsonaro limitou-se a dizer: “Só a presença dele, o que ele quer, só ações. Não vai admitir certas pessoas pelo mundo perseguindo opositores, o que chama de lawfare, que ele sofreu lá. Grande semelhança entre ele e eu. Também sofreu atentado. [...] Não vou dar palpite nem sugestão, ele sabe o que está acontecendo.”, finalizou.
