Brasil poderá estar no epicentro mundial da fome
Diário da Manhã
Publicado em 16 de julho de 2020 às 16:04 | Atualizado há 5 anosImpactos da pandemia aumenta crise da fome
O Programa Mundial de Alimentos (PMA) da ONU estima que o número de pessoas em nível de crise de fome – definida como nível 3 da Classificação Integrada de Fases da Segurança Alimentar (IPC) da ONU aumentará em cerca de 121 milhões de pessoas este ano como resultado dos impactos socioeconômicos da pandemia.
A taxa de mortalidade diária estimada para o IPC a partir do nível 3 é de 0,5 – 1 a cada 10 mil pessoas. Isso equivalente a 6.050 – 12.100 mortes por dia devido à fome como resultado da pandemia até o fim de 2020.
A taxa de mortalidade diária observada globalmente para a covid-19 teve pico em abril de 2020 com pouco mais de 10 mil mortes por dia. E ficou aproximadamente entre 5 mil e 7 mil mortes diárias nos meses seguintes de acordo com dados da John Hopkins University.
Ação humanitária contra a fome no Brasil
A Oxfam Brasil lançou uma campanha emergencial no país para levar ajuda humanitária a famílias em situação de vulnerabilidade. A ação oferece ajuda por quatro meses a famílias de Recife, São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal.
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Mulheres são as que mais sofrem com a fome
No mundo, as mulheres que em geral desempenham papel crucial como produtoras de alimentos, são as que mais correm risco de passar fome. Elas já são vulneráveis devido à discriminação sistêmica. Isso faz com que elas recebam menos do que homens pelo mesmo trabalho e detenham menor posse de terra do que eles.
As mulheres também são maioria no grupo de trabalhadores informais, que no Brasil representa cerca de 40% da população economicamente ativa. E por isso estão sofrendo as maiores consequências econômicas da pandemia.
“Os governos têm que conter o avanço dessa doença mortal, mas é vital também que tomem iniciativas para impedir que a pandemia mate ainda mais pessoas de fome”, afirma Katia Maia. “Os governos podem salvar vidas agora financiando o apelo covid-19 da ONU e cancelando as dívidas de países em desenvolvimento para liberá-los a investir em redes de segurança social.”
Impactos da pandemia aumenta crise da fome
O Programa Mundial de Alimentos (PMA) da ONU estima que o número de pessoas em nível de crise de fome – definida como nível 3 da Classificação Integrada de Fases da Segurança Alimentar (IPC) da ONU aumentará em cerca de 121 milhões de pessoas este ano como resultado dos impactos socioeconômicos da pandemia.
A taxa de mortalidade diária estimada para o IPC a partir do nível 3 é de 0,5 – 1 a cada 10 mil pessoas. Isso equivalente a 6.050 – 12.100 mortes por dia devido à fome como resultado da pandemia até o fim de 2020.
A taxa de mortalidade diária observada globalmente para a covid-19 teve pico em abril de 2020 com pouco mais de 10 mil mortes por dia. E ficou aproximadamente entre 5 mil e 7 mil mortes diárias nos meses seguintes de acordo com dados da John Hopkins University.
Ação humanitária contra a fome no Brasil
A Oxfam Brasil lançou uma campanha emergencial no país para levar ajuda humanitária a famílias em situação de vulnerabilidade. A ação oferece ajuda por quatro meses a famílias de Recife, São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal.
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Epicentros emergentes da fome
De acordo com o documento lançado pela Oxfam, o Brasil está entre os prováveis epicentros da fome no mundo, juntamente com Índia e África do Sul, onde milhões de pessoas estão à beira da grave insegurança alimentar e pobreza extrema.
“Em 2014, o Brasil saiu do Mapa da Fome da FAO e essa foi uma grande conquista nacional. Não podemos ser negligentes e não tomar todas as medidas para prevenir a escalada da fome no país, durante e depois que a epidemia passar”, afirma Gauto.
Mulheres são as que mais sofrem com a fome
No mundo, as mulheres que em geral desempenham papel crucial como produtoras de alimentos, são as que mais correm risco de passar fome. Elas já são vulneráveis devido à discriminação sistêmica. Isso faz com que elas recebam menos do que homens pelo mesmo trabalho e detenham menor posse de terra do que eles.
As mulheres também são maioria no grupo de trabalhadores informais, que no Brasil representa cerca de 40% da população economicamente ativa. E por isso estão sofrendo as maiores consequências econômicas da pandemia.
“Os governos têm que conter o avanço dessa doença mortal, mas é vital também que tomem iniciativas para impedir que a pandemia mate ainda mais pessoas de fome”, afirma Katia Maia. “Os governos podem salvar vidas agora financiando o apelo covid-19 da ONU e cancelando as dívidas de países em desenvolvimento para liberá-los a investir em redes de segurança social.”
Impactos da pandemia aumenta crise da fome
O Programa Mundial de Alimentos (PMA) da ONU estima que o número de pessoas em nível de crise de fome – definida como nível 3 da Classificação Integrada de Fases da Segurança Alimentar (IPC) da ONU aumentará em cerca de 121 milhões de pessoas este ano como resultado dos impactos socioeconômicos da pandemia.
A taxa de mortalidade diária estimada para o IPC a partir do nível 3 é de 0,5 – 1 a cada 10 mil pessoas. Isso equivalente a 6.050 – 12.100 mortes por dia devido à fome como resultado da pandemia até o fim de 2020.
A taxa de mortalidade diária observada globalmente para a covid-19 teve pico em abril de 2020 com pouco mais de 10 mil mortes por dia. E ficou aproximadamente entre 5 mil e 7 mil mortes diárias nos meses seguintes de acordo com dados da John Hopkins University.
Ação humanitária contra a fome no Brasil
A Oxfam Brasil lançou uma campanha emergencial no país para levar ajuda humanitária a famílias em situação de vulnerabilidade. A ação oferece ajuda por quatro meses a famílias de Recife, São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal.
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Risco de disparada da fome no Brasil
No Brasil, milhões de trabalhadores em situação de pobreza, sem recursos para se protegerem durante o necessário período de distanciamento social, perderam sua renda devido à pandemia.
Apenas 10% do auxílio financeiro prometido pelo governo federal aos trabalhadores e às empresas, via o Programa Emergencial de Suporte ao Emprego (PESE), foi distribuído até junho. Enquanto isso, grandes empresas obtiveram mais benefícios do governo do que trabalhadores e micro e pequenas empresas.
Além disso, apenas 47,9% do montante destinado ao auxílio emergencial às pessoas em situação de vulnerabilidade foi distribuído até início de julho.
“Os riscos de disparada da fome no país são imensos quando o Estado brasileiro falha em garantir as condições mínimas de sobrevivência a todas as pessoas impactadas pela pandemia”, afirma Maitê Guato, gerente de Programas e Campanhas da Oxfam Brasil. “Não basta criar programas de proteção, o que muda a vida das pessoas é fazer os recursos chegarem na ponta.”
Epicentros emergentes da fome
De acordo com o documento lançado pela Oxfam, o Brasil está entre os prováveis epicentros da fome no mundo, juntamente com Índia e África do Sul, onde milhões de pessoas estão à beira da grave insegurança alimentar e pobreza extrema.
“Em 2014, o Brasil saiu do Mapa da Fome da FAO e essa foi uma grande conquista nacional. Não podemos ser negligentes e não tomar todas as medidas para prevenir a escalada da fome no país, durante e depois que a epidemia passar”, afirma Gauto.
Mulheres são as que mais sofrem com a fome
No mundo, as mulheres que em geral desempenham papel crucial como produtoras de alimentos, são as que mais correm risco de passar fome. Elas já são vulneráveis devido à discriminação sistêmica. Isso faz com que elas recebam menos do que homens pelo mesmo trabalho e detenham menor posse de terra do que eles.
As mulheres também são maioria no grupo de trabalhadores informais, que no Brasil representa cerca de 40% da população economicamente ativa. E por isso estão sofrendo as maiores consequências econômicas da pandemia.
“Os governos têm que conter o avanço dessa doença mortal, mas é vital também que tomem iniciativas para impedir que a pandemia mate ainda mais pessoas de fome”, afirma Katia Maia. “Os governos podem salvar vidas agora financiando o apelo covid-19 da ONU e cancelando as dívidas de países em desenvolvimento para liberá-los a investir em redes de segurança social.”
Impactos da pandemia aumenta crise da fome
O Programa Mundial de Alimentos (PMA) da ONU estima que o número de pessoas em nível de crise de fome – definida como nível 3 da Classificação Integrada de Fases da Segurança Alimentar (IPC) da ONU aumentará em cerca de 121 milhões de pessoas este ano como resultado dos impactos socioeconômicos da pandemia.
A taxa de mortalidade diária estimada para o IPC a partir do nível 3 é de 0,5 – 1 a cada 10 mil pessoas. Isso equivalente a 6.050 – 12.100 mortes por dia devido à fome como resultado da pandemia até o fim de 2020.
A taxa de mortalidade diária observada globalmente para a covid-19 teve pico em abril de 2020 com pouco mais de 10 mil mortes por dia. E ficou aproximadamente entre 5 mil e 7 mil mortes diárias nos meses seguintes de acordo com dados da John Hopkins University.
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A Oxfam Brasil lançou uma campanha emergencial no país para levar ajuda humanitária a famílias em situação de vulnerabilidade. A ação oferece ajuda por quatro meses a famílias de Recife, São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal.
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Brasil está entre os prováveis epicentros globais da fome, juntamente com Índia e África do Sul.
O documento revela como 122 milhões de pessoas podem ser levadas à beira da fome este ano como resultado dos impactos sociais e econômicos causados pela pandemia de coronavírus.
“A covid-19 é a última gota para milhões de pessoas que já lutam dia após dia com vários impactos em suas vidas. São conflitos armados, mudança climática, desigualdades e um sistema viciado de produção de alimentos”, afirma Katia Maia, diretora executiva da Oxfam Brasil.
Risco de disparada da fome no Brasil
No Brasil, milhões de trabalhadores em situação de pobreza, sem recursos para se protegerem durante o necessário período de distanciamento social, perderam sua renda devido à pandemia.
Apenas 10% do auxílio financeiro prometido pelo governo federal aos trabalhadores e às empresas, via o Programa Emergencial de Suporte ao Emprego (PESE), foi distribuído até junho. Enquanto isso, grandes empresas obtiveram mais benefícios do governo do que trabalhadores e micro e pequenas empresas.
Além disso, apenas 47,9% do montante destinado ao auxílio emergencial às pessoas em situação de vulnerabilidade foi distribuído até início de julho.
“Os riscos de disparada da fome no país são imensos quando o Estado brasileiro falha em garantir as condições mínimas de sobrevivência a todas as pessoas impactadas pela pandemia”, afirma Maitê Guato, gerente de Programas e Campanhas da Oxfam Brasil. “Não basta criar programas de proteção, o que muda a vida das pessoas é fazer os recursos chegarem na ponta.”
Epicentros emergentes da fome
De acordo com o documento lançado pela Oxfam, o Brasil está entre os prováveis epicentros da fome no mundo, juntamente com Índia e África do Sul, onde milhões de pessoas estão à beira da grave insegurança alimentar e pobreza extrema.
“Em 2014, o Brasil saiu do Mapa da Fome da FAO e essa foi uma grande conquista nacional. Não podemos ser negligentes e não tomar todas as medidas para prevenir a escalada da fome no país, durante e depois que a epidemia passar”, afirma Gauto.
Mulheres são as que mais sofrem com a fome
No mundo, as mulheres que em geral desempenham papel crucial como produtoras de alimentos, são as que mais correm risco de passar fome. Elas já são vulneráveis devido à discriminação sistêmica. Isso faz com que elas recebam menos do que homens pelo mesmo trabalho e detenham menor posse de terra do que eles.
As mulheres também são maioria no grupo de trabalhadores informais, que no Brasil representa cerca de 40% da população economicamente ativa. E por isso estão sofrendo as maiores consequências econômicas da pandemia.
“Os governos têm que conter o avanço dessa doença mortal, mas é vital também que tomem iniciativas para impedir que a pandemia mate ainda mais pessoas de fome”, afirma Katia Maia. “Os governos podem salvar vidas agora financiando o apelo covid-19 da ONU e cancelando as dívidas de países em desenvolvimento para liberá-los a investir em redes de segurança social.”
Impactos da pandemia aumenta crise da fome
O Programa Mundial de Alimentos (PMA) da ONU estima que o número de pessoas em nível de crise de fome – definida como nível 3 da Classificação Integrada de Fases da Segurança Alimentar (IPC) da ONU aumentará em cerca de 121 milhões de pessoas este ano como resultado dos impactos socioeconômicos da pandemia.
A taxa de mortalidade diária estimada para o IPC a partir do nível 3 é de 0,5 – 1 a cada 10 mil pessoas. Isso equivalente a 6.050 – 12.100 mortes por dia devido à fome como resultado da pandemia até o fim de 2020.
A taxa de mortalidade diária observada globalmente para a covid-19 teve pico em abril de 2020 com pouco mais de 10 mil mortes por dia. E ficou aproximadamente entre 5 mil e 7 mil mortes diárias nos meses seguintes de acordo com dados da John Hopkins University.
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A Oxfam Brasil lançou uma campanha emergencial no país para levar ajuda humanitária a famílias em situação de vulnerabilidade. A ação oferece ajuda por quatro meses a famílias de Recife, São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal.
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