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Brasil, um picadeiro em expansão: de Marçal e cadeirada a Padre Kelmon e Gusttavo Lima

Chega de cadeiradas, padres de festa e showmen de ocasião. O Brasil merece mais.

Brasil, um picadeiro em expansão: de Marçal e cadeirada a Padre Kelmon e Gusttavo Lima

O Brasil se tornou um verdadeiro picadeiro, onde a política, em vez de ser um espaço de debate e soluções, virou um espetáculo de absurdos. Os palhaços do show? Figuras como Marçal, que levou cadeirada em debate como se estivesse em uma luta livre, e Padre Kelmon, uma versão de padre de festa junina que apareceu nos palcos eleitorais apenas para servir como figurante folclórico.


Como se esses personagens não bastassem, agora temos Gusttavo Lima, mais uma figura caricata tentando transformar a Presidência em seu espetáculo pessoal. Em vez de propostas sérias, ele traz o mesmo roteiro desgastado: frases feitas, bravatas e uma atitude de quem acredita que governar é simples como decorar falas de um monólogo.

O episódio de Marçal, com sua performance de "lutador", e a aparição teatral de Padre Kelmon em debates presidenciais escancararam o buraco em que estamos. A política virou um desfile de figuras que não sabem nem ao certo por que estão ali. Em vez de soluções, oferecem entretenimento barato. Em vez de líderes, temos personagens de comédia pastelão.


E o pior é que isso não é inofensivo. Enquanto essas figuras grotescas ocupam o palco, questões fundamentais para o futuro do país são deixadas de lado. Não há espaço para propostas sérias quando o picadeiro está lotado de artistas medíocres.


A entrada de Gusttavo Lima no elenco é só mais um capítulo desse espetáculo vergonhoso. A política brasileira, que deveria ser um espaço de construção e responsabilidade, foi reduzida a um circo de vaidades, onde qualquer um que saiba fazer barulho e lacrações para cortes de TikTok se sente qualificado para governar.

O Brasil não pode mais se dar ao luxo de ser palco para esses shows de improviso. A realidade exige muito mais do que performance: exige preparo, responsabilidade e compromisso. Precisamos desmontar esse picadeiro e restaurar a seriedade da política, antes que o espetáculo nos leve ao colapso definitivo.

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