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O governo Trump iniciou uma megaoperação conduzida pelo Serviço de Imigração e Alfândega (ICE), que já resultou na prisão de mais de 460 imigrantes ilegais, incluindo brasileiros, em apenas dois dias de gestão. Segundo dados divulgados, as prisões ocorreram em um intervalo de 33 horas, entre 21 e 22 de janeiro, como parte das Operações de Remoção e Fiscalização (ERO). Entre os detidos, estão indivíduos com antecedentes criminais graves, como agressão sexual, roubo, delitos envolvendo armas, abuso infantil e violência doméstica.
A operação abrangeu imigrantes de países como Brasil, México, Colômbia, Honduras e Afeganistão, com detenções registradas em estados como Califórnia, Flórida, Nova York e Illinois. As medidas fazem parte de uma série de ordens executivas assinadas por Trump para intensificar a fiscalização e acelerar as deportações. As mudanças incluem a revogação de limites impostos anteriormente sobre locais de atuação do ICE, permitindo operações mais amplas em escolas, igrejas e outros espaços anteriormente protegidos.
Entre os casos destacados, estão prisões como a de Jesus Perez, cidadão mexicano acusado de abuso sexual agravado contra uma criança, e Andres Orjuela Parra, colombiano condenado por penetração sexual com objeto estranho em uma vítima inconsciente. Além disso, membros da gangue MS-13, alertas vermelhos da Interpol e suspeitos de crimes como assassinato e estupro foram detidos em Boston. As ações refletem a estratégia do governo Trump de implementar com rapidez sua política de imigração rigorosa.
