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Lesbofobia

Bullying: estudante atea fogo em si mesma após sofrer discriminação

Jovem era vítima de lesbofobia, perseguição e bullying

A adolescente de 16 anos estudava no Colégio Estadual Villa Lobos, em Aparecida de Goiânia(GO) (Foto: Reprodução | Instagram) A adolescente de 16 anos estudava no Colégio Estadual Villa Lobos, em Aparecida de Goiânia(GO) (Foto: Reprodução | Instagram)

A jovem estudante Lara Helloysa, uma estudante do ensino médio de apenas 16 anos, identificava-se como lésbica e frequentava o Colégio Estadual Villa Lobos em Aparecida de Goiânia. Infelizmente, de acordo com relatos, Lara vinha sendo vítima de intolerância e preconceito devido à sua orientação sexual, tanto online quanto dentro da escola, por um período de tempo.

Segundo relatos da família da adolescente, Lara enfrentou comentários preconceituosos na escola após assumir um relacionamento com outra estudante. Para expressar sua identidade, ela cortou os cabelos e mudou seu visual, mas acabou se tornando alvo de ataques e comentários maldosos por parte de outros estudantes. Além disso, Lara teve que lidar com o tormento de uma página de fofoca no Instagram, que espalhava boatos e informações falsas sobre ela e sua ex-namorada, contribuindo ainda mais para seu sofrimento e desespero.

Amigos próximos relataram que Lara era uma jovem alegre, cheia de sonhos, mas que vivia constantemente com medo e angústia. Mesmo tendo buscado ajuda na escola, infelizmente, nada foi suficiente para evitar a tragédia que se seguiu.

Sem aguentar tamanho sofrimento, Lara decidiu ateou fogo em si mesma. Foi socorrida por populares, que acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), que prestou o primeiro atendimento e a encaminhou para a UPA Buriti Sereno.

Lara ficou com 90% da superfície do corpo queimada. Assim que chegou à UPA Buriti Sereno, foi imediatamente encaminhada para estabilização, mas não resistiu. A equipe da unidade prestou todo o apoio e suporte multidisciplinar à família de Lara.

Os amigos e parentes de Lara estão unidos nas mídias sociais em busca de justiça e medidas que possam evitar casos similares de violência e intolerância. Eles exigem uma investigação rigorosa do caso e ações mais efetivas por parte das autoridades e da escola para combater o bullying, a lesbofobia e outras formas de discriminação.

A perda de Lara é uma triste recordação da necessidade de erradicar qualquer forma de discriminação e violência contra jovens LGBTQIAPN+ na escola e de fornecer apoio e recursos para aqueles que enfrentam dificuldades. É crucial que governos, escolas e comunidades colaborem para construir um ambiente mais seguro e acolhedor para todos os jovens.

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